País alberga reunião da Fundação de Protecção dos Elefantes
alberga, este mês, o Conselho da Fundação de Protecção dos Elefantes (EPI), de que é parte. O encontro, segundo o Chefe de Estado, fará o balanço das acções relacionadas com a implementação dos instrumentos de salvaguarda da Biodiversidade.
A este propósito, disse acreditar que, com a abertura de corredores ecológicos, os elefantes poderão circular livremente entre as fronteiras dos países que formam o projecto KAZA (Angola, Botswana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe).
Do lado de Angola, sublinhou, continuamos a envidar esforços conjugados com a organização Halo Trust e outros parceiros internacionais para a completa desminagem das áreas de conservação.
João Lourenço anunciou que o Governo angolano e várias agências internacionais como a USAID (Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional), o Fundo Global para o Ambiente e a Conservation International trabalham no sentido de garantir o apoio técnico e financeiro para estabelecer programas de protecção dos ecossistemas e do ambiente no geral, criando, ao mesmo tempo, emprego para as comunidades locais.
A este propósito, disse, Angola preparou vários eventos internacionais, de que se destacam visitas de campo para os grandes investidores internacionais interessados em oportunidades de conservação no país.
João Lourenço referiu que a necessidade da recuperação e desenvolvimento dos importantes parques naturais, afectados nas últimas décadas pelo conflito armado, enquadra-se no processo de abertura e criação do novo ambiente de negócios e do desenvolvimento sustentável, em prol das comunidades locais e de todos os angolanos.
“Angola dispõe de diversificados e abundantes recursos naturais, de belas paisagens e de vida selvagem, de uma das maiores redes hidrográficas e de uma grande biodiversidade, que importa proteger”, sublinhou.