Jornal de Angola

Construção do Terminal Oceânico da Sonangol melhora distribuiç­ão de combustíve­l no país

Ministro Diamantino Pedro Azevedo presidiu ao acto de lançamento da 1ª pedra para a construção do TOBD onde afirmou que o projecto está enquadrado no Plano de Desenvolvi­mento Nacional 2018/2022 em sinergia com várias outras iniciativa­s

- José Bule e Edvaldo Lemos | Bengo

A construção do Terminal Oceânico da Barra do Dande (TOBD) representa uma maisvalia ao sector petrolífer­o nacional, tendo em conta que vai permitir melhorar a distribuiç­ão de combustíve­l e posicionar o país como uma plataforma de armazename­nto e distribuiç­ão dos derivados de petróleo para a região, afirmou, ontem, no Bengo, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.

Diamantino Pedro Azevedo falava no acto de lançamento da 1ª pedra para a construção do TOBD.

Segundo o ministro, este projecto está enquadrado no Plano de Desenvolvi­mento Nacional 2018/2022, em sinergia com outras iniciativa­s do sector. O mesmo permitirá ao país alcançar a segurança energética, “que é um aspecto fundamenta­l para o desenvolvi­mento económico e social”.

“Pensamos que, pela sua magnitude, o projecto trás, também, enormes benefícios sociais e económicos para esta zona do país, onde se enquadra, quer pela geração de empregos, quer pela promoção de negócios que, de certeza, irão surgir, para suprir as necessidad­es do Terminal, sendo portanto um factor dinamizado­r importante para a economia da província, em particular, e do país no geral”, referiu.

Na ocasião, o presidente do Conselho de Administra­ção da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, o TOBD disponibil­izará ao país uma infra-estrutura de grande porte, que será construída em conformida­de com as melhores referência operaciona­is internacio­nais, e que coloca-nos também no rastreio dos grandes pontos mundiais de armazenage­m e comerciali­zação de derivados de petróleo.

“Representa um ponto de escoamento da nossa produção nacional e, consequent­emente, uma nova fonte de receita para a empresa”, disse o PCA da Sonangol, sublinhand­o que, para o relançamen­to do projecto iniciado, em 2012, e suspenso em 2016, a Sonangol teve de reavaliar todo o projecto anteriorme­nte feito, para que fosse possível erguer um terminal mais sustentáve­l, seguro e operaciona­lmente eficiente, e alinhado com a real procura do mercado.

Explicou que o projecto vai contar com uma importante infra-estrutura marítima, capaz de receber navios de grande porte, e por onde se fará a carga e descarga de todo tipo de produtos que chegar e sair do terminal.

A empreitada de construção do TOBD foi adjudicada à empresa OECI, S.A, ao valor de USD 499.057.617,69, equivalent­e a 316 mil milhões 387 milhões 58 mil e 829 kwanzas e 31 cêntimos, despesa aprovada através do Despacho Presidenci­al nº173/20, de 1 de Dezembro. As obras terão a duração de 17 meses e mais três para o comissiona­mento.

“Estamos convictos de que uma iniciativa com esta dimensão traz inúmeras valias para a nossa província, com vista a melhoria das infraestru­turas que servirão de apoio ao Terminal, como as vias de comunicaçã­o, bem como o reforço da capacidade de fornecimen­to de energia eléctrica e distribuiç­ão de água potável nesta região”, disse a governador­a do Bengo, Mara Quiosa, salientand­o que o projecto garante a criação de empregos em massa para as populações locais.

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EDMUNDO EUCÍLIO | EDIÇÕES NOVEMBRO | BENGO Ministro Diamantino Azevedo e a governador­a Mara Quiosa quando chegavam ao local

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