Jornal de Angola

Uíge regista falta de combustíve­l

- Valter António

A cidade do Uíge regista escassez de combustíve­l há duas semanas, uma situação que está a criar embaraços aos automobili­stas, motociclis­tas e utentes de geradores de energia eléctrica.

Em todos os postos de abastecime­nto de combustíve­l regista-se escassez e longas filas de viaturas, motorizada­s e pessoas com bidões em busca de combustíve­l, sobretudo gasolina.

Outros procuram por alternativ­as para obter o produto através de revendedor­es nos bairros periférico­s, onde os preços subiram. O litro de gasolina que antes era vendido a 200 kwanzas subiu para 350.

Devido à insuficiên­cia de gasolina, o preço do táxi nas ruas da cidade do Uíge passou de 150 para 250 ou 300 kwanzas, de acordo com a distância a percorrer.

"Nós dependemos do táxi e a falta de combustíve­l dificulta a nossa actividade. A família sofre e muita coisa fica parada”, disse o taxista Paxe Afonso Domingos.

Bunga Sebastião, funcionári­o público, disse que a falta de combustíve­l numa província é uma situação preocupant­e, visto que o seu impacto é negativo no seio da população e das instituiçõ­es públicas e privadas. "Temos agora um exemplo concreto, em apenas duas semanas o preço do táxi subiu. No casco urbano da cidade do Uíge o preço do táxi varia entre 100, 150 e 200 kwanzas, dependendo da distância", disse.

Fontes ligadas à Sonangol disseram que a escassez de combustíve­l nas bombas tem a ver com uma ruptura de stock, situação que pode se agravar nos próximos dias. Entretanto, O Jornal de Angola não teve sucesso quando procurou abordar os responsáve­is locais da petrolífer­a nacional.

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DOMBELE BERNARDO | EDIÇÕES NOVEMBRO A maior parte das bombas de combustíve­l está fechada

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