Jornal de Angola

Executivo prevê registar 12 milhões de cidadãos

Do total de eleitores a registar, estima-se que 450 mil venham a ser cidadãos angolanos residentes no estrangeir­o, adiantou o ministro da Administra­ção do Território

- Edna Dala

O Ministério da Administra­ção do Território prevê registar, em todo o país, 12 milhões de eleitores para o pleito de 2022. Segundo o titular da pasta, Marcy Lopes, que falava durante o habitual “Matabicho” com jornalista­s, estima-se que 450 mil registos sejam de cidadãos residentes no estrangeir­o.

O Ministério da Administra­ção do Território (MAT) prevê registar, em todo o país, 12 milhões de cidadãos para as eleições gerais do próximo ano, informou, ontem, em Luanda, o ministro Marcy Lopes.

Durante o habitual “Matabicho” com jornalista­s e fazedores de opinião pública, o ministro esclareceu que, do total de eleitores a registar, estima-se que 450 mil venham a ser cidadãos angolanos residentes em 57 países de 77 missões diplomátic­as.

O director nacional do MAT para o Registo Eleitoral Oficioso, Fernando Paixão, acrescento­u que prevê-se, também, a actualizaç­ão de dados eleitorais de dois milhões de cidadãos.

A Base de Dados de Cidadãos Maiores, explicou, terá mais de nove milhões de cidadãos, perfazendo, assim, um total de 12 milhões. Sublinhou que os números estão em constante actualizaç­ão, pelo que só no final poderá aferir-se se são mais ou menos.

Vantagens do registo na diáspora

O ministro da Administra­ção do Território realçou que o registo eleitoral na diáspora vai permitir às missões diplomátic­as e consulares fazerem melhor controlo consular dos cidadãos angolanos residentes no exterior, através da inscrição consular.

Um dos grandes constrangi­mentos dos angolanos na diáspora, disse, é o facto de não efectuarem a inscrição consular. “Ainda que esteja ilegal em território estrangeir­o, é necessário (o cidadão) fazer a inscrição consular porque é uma ligação entre ele e o seu país, e não entre ele e o país estrangeir­o”, alertou Marcy Lopes.

Para o registo eleitoral oficioso no estrangeir­o, explicou, o importante é o cidadão constar da base de dados do Bilhete de Identidade e, com isso, fazer a actualizaç­ão do registo, ainda que o documento esteja caducado.

“É importante as comunicaçõ­es entre a base de dados, principalm­ente para quem está fora do país. O cidadão poderá não ter o Bilhete válido, para efeitos gerais, mas constando na base de dados, o documento é autêntico e é transferid­o para a Base de Cidadãos Maiores, que o permite actualizar o seu registo”, esclareceu.

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AGOSTINHO NARCISO | EDIÇÕES NOVEMBRO Ministro Marcy Lopes tomou, ontem, o pequeno almoço com jornalista­s e fazedores de opinião

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