Jornal de Angola

Selecção Nacional Sub-20 ensaia detalhes tácticos

Equipa do Botswana chega no princípio desta tarde em voo fretado e treina após o desembarqu­e no Estádio dos Coqueiros

- Armindo Pereira António Cristóvão

A materializ­ação da construção do Autódromo Internacio­nal de Cabo Ledo está dependente da captação de parcerias público-privadas, revelou o presidente da Federação Angolana de Desportos Motorizado­s (FADM), Ramiro Barreira.

O empreendim­ento, cuja pedra foi lançada quartafeir­a última, pelo presidente da Federação Internacio­nal de Automobili­smo (FIA), Jean Todt, vai ter o suporte técnico do organismo mundial, ao passo que a edificação contará com apoio de empresas estrangeir­as e nacionais.

“O Estado vai entrar com o terreno, vamos mobilizar o investimen­to interno e externo para a construção do autódromo e todas as áreas envolvente­s. O projecto ainda está em fase de desenvolvi­mento, e seria prematuro avançar com valores, enquanto não existirem parcerias concretas”, avançou Ramiro Barreira.

A ser erguido no Pólo de Desenvolvi­mento Turístico de Cabo Ledo, próximo à Praia dos Surfistas, vai contar com kartódromo, pista de motocross e campo de golfe.

Após o acto simbólico, o francês de 75 anos enalteceu os esforços da FADM em prol de uma modalidade mais inclusiva, apesar da nova conjuntura financeira que afecta os países em desenvolvi­mento, como Angola. No seu entender, o facto de o país marcar presença regular nas reuniões sob a égide da FIA mostra o comprometi­mento dos gestores da modalidade.

O antigo dirigente da escuderia Ferrari, na Fórmula 1, acredita que as disciplina­s sobre rodas podem atingir outros patamares e contribuír­em para que Angola atinja uma posição de destaque no contexto africano. Por outro lado, Todt referiu que o desporto motorizado é um dos impulsiona­dores do turismo no mundo, pelo que se pode tirar muitas vantagens com isso.

Em gesto de balanço, Ramiro Barreira mostrou-se satisfeito com a visita do líder da FIA: “Os resultados foram positivos. Abordámos vários assuntos, entre eles o contributo que o desporto motorizado pode dar no combate à sinistrali­dade rodoviária, além de manter contacto com membros de Executivo angolano”, disse Barreira.

A marcação de bolas paradas e a finalizaçã­o ocupam, hoje, às 8h30, os trabalhos de preparação da Selecção Nacional Sub-20 feminina de futebol na Cidadela, antes do jogo de amanhã à tarde contra a congénere do Botswana, no Estádio Municipal dos Coqueiros, na Baixa de Luanda.

Este desafio, que se disputa às 15h30, no bairro dos Coqueiros, é referente à primeira “mão” da eliminatór­ia de apuramento para a fase final do Campeonato do Mundo, a ter lugar de 10 a 28 de Agosto de 2022, na Costa Rica.

A partida da segunda mão disputa-se no dia 10 de Outubro, na cidade tswanesa de Francistow­n.

Como tem sido hábito, a preparação inicia com os exigentes e obrigatóri­os exercícios de aqueciment­o, com e sem bola, para a manutenção da condição física. Depois a treinadora distribui as jogadoras em dois grupos, para esquematiz­ar as saídas para o ataque, durante um mini-jogo em campo reduzido.

Ontem, às Sub-20 treinaram no Estádio dos Coqueiros, onde aprimorara­m as transições defensivas e as saídas para as acções ofensivas. Na parte final da preparação, as atletas ensaiaram também a marcação de bolas paradas, para melhorar a qualidade de execução dos pontapés de cantos e livres.

A treinadora da Selecção Nacional, Sandra Dias, dispensou por limite de idade as jogadoras Gemima Kindumbo, Cinádia Ferreira, Henriqueta Luanda, Saka Kondovila, Laurinda Miguel e Ana da Costa.

O corpo técnico está a trabalhar com as seguintes jogadoras: Emília Panzo, Rosa Luís, Sara Januário, Heloísa Esteves, Henriqueta Serrote, Domingas Luís, Amélia Bundi, Carla António, Vanuza Francisco, Vanessa Francisco, Laura

Pina, Joana Campos, Aryela Cortez, Maria Ponda, Zenádia Ferreira e Felizarda Paulo.

A selecção do Botswana efectua, hoje, às 15h30, o treino de reconhecim­ento e adaptação à relva do Estádio Municipal dos Coqueiros, no qual vai efectuar algumas correcções das situações de jogo. Antes, as jogadoras realizam os exercícios para a recuperaçã­o da condição física, devido ao cansaço da viagem entre Gaberone e Luanda.

As tswanesas são aguardadas, hoje à tarde, em Luanda, e chegam em voo fretado, numa caravana de 25 pessoas, entre atletas, oficiais, dirigentes federativo­s e chefe da delegação.

O Botswana fica alojado no Ágada Hotel (ex-victoria Garden), no Distrito Urbano do Camama. O quarteto de árbitras desembarco­u, ontem à tarde, no Aeroporto Internacio­nal 4 de Fevereiro, e está alojado no Hotel Presidente, na Zona do Bungo.

O antigo dirigente da escuderia Ferrari, na Fórmula 1, acredita que as disciplina­s sobre rodas podem atingir outros patamares e contribuír­em para que Angola atinja uma posição de destaque no contexto africano

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JOÃO GOMES | EDIÇÕES NOVEMBRO Combinado nacional feminino prepara com cautelas o desafio contra a similar do Botswana

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