Selecção Nacional Sub-20 ensaia detalhes tácticos
Equipa do Botswana chega no princípio desta tarde em voo fretado e treina após o desembarque no Estádio dos Coqueiros
A materialização da construção do Autódromo Internacional de Cabo Ledo está dependente da captação de parcerias público-privadas, revelou o presidente da Federação Angolana de Desportos Motorizados (FADM), Ramiro Barreira.
O empreendimento, cuja pedra foi lançada quartafeira última, pelo presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, vai ter o suporte técnico do organismo mundial, ao passo que a edificação contará com apoio de empresas estrangeiras e nacionais.
“O Estado vai entrar com o terreno, vamos mobilizar o investimento interno e externo para a construção do autódromo e todas as áreas envolventes. O projecto ainda está em fase de desenvolvimento, e seria prematuro avançar com valores, enquanto não existirem parcerias concretas”, avançou Ramiro Barreira.
A ser erguido no Pólo de Desenvolvimento Turístico de Cabo Ledo, próximo à Praia dos Surfistas, vai contar com kartódromo, pista de motocross e campo de golfe.
Após o acto simbólico, o francês de 75 anos enalteceu os esforços da FADM em prol de uma modalidade mais inclusiva, apesar da nova conjuntura financeira que afecta os países em desenvolvimento, como Angola. No seu entender, o facto de o país marcar presença regular nas reuniões sob a égide da FIA mostra o comprometimento dos gestores da modalidade.
O antigo dirigente da escuderia Ferrari, na Fórmula 1, acredita que as disciplinas sobre rodas podem atingir outros patamares e contribuírem para que Angola atinja uma posição de destaque no contexto africano. Por outro lado, Todt referiu que o desporto motorizado é um dos impulsionadores do turismo no mundo, pelo que se pode tirar muitas vantagens com isso.
Em gesto de balanço, Ramiro Barreira mostrou-se satisfeito com a visita do líder da FIA: “Os resultados foram positivos. Abordámos vários assuntos, entre eles o contributo que o desporto motorizado pode dar no combate à sinistralidade rodoviária, além de manter contacto com membros de Executivo angolano”, disse Barreira.
A marcação de bolas paradas e a finalização ocupam, hoje, às 8h30, os trabalhos de preparação da Selecção Nacional Sub-20 feminina de futebol na Cidadela, antes do jogo de amanhã à tarde contra a congénere do Botswana, no Estádio Municipal dos Coqueiros, na Baixa de Luanda.
Este desafio, que se disputa às 15h30, no bairro dos Coqueiros, é referente à primeira “mão” da eliminatória de apuramento para a fase final do Campeonato do Mundo, a ter lugar de 10 a 28 de Agosto de 2022, na Costa Rica.
A partida da segunda mão disputa-se no dia 10 de Outubro, na cidade tswanesa de Francistown.
Como tem sido hábito, a preparação inicia com os exigentes e obrigatórios exercícios de aquecimento, com e sem bola, para a manutenção da condição física. Depois a treinadora distribui as jogadoras em dois grupos, para esquematizar as saídas para o ataque, durante um mini-jogo em campo reduzido.
Ontem, às Sub-20 treinaram no Estádio dos Coqueiros, onde aprimoraram as transições defensivas e as saídas para as acções ofensivas. Na parte final da preparação, as atletas ensaiaram também a marcação de bolas paradas, para melhorar a qualidade de execução dos pontapés de cantos e livres.
A treinadora da Selecção Nacional, Sandra Dias, dispensou por limite de idade as jogadoras Gemima Kindumbo, Cinádia Ferreira, Henriqueta Luanda, Saka Kondovila, Laurinda Miguel e Ana da Costa.
O corpo técnico está a trabalhar com as seguintes jogadoras: Emília Panzo, Rosa Luís, Sara Januário, Heloísa Esteves, Henriqueta Serrote, Domingas Luís, Amélia Bundi, Carla António, Vanuza Francisco, Vanessa Francisco, Laura
Pina, Joana Campos, Aryela Cortez, Maria Ponda, Zenádia Ferreira e Felizarda Paulo.
A selecção do Botswana efectua, hoje, às 15h30, o treino de reconhecimento e adaptação à relva do Estádio Municipal dos Coqueiros, no qual vai efectuar algumas correcções das situações de jogo. Antes, as jogadoras realizam os exercícios para a recuperação da condição física, devido ao cansaço da viagem entre Gaberone e Luanda.
As tswanesas são aguardadas, hoje à tarde, em Luanda, e chegam em voo fretado, numa caravana de 25 pessoas, entre atletas, oficiais, dirigentes federativos e chefe da delegação.
O Botswana fica alojado no Ágada Hotel (ex-victoria Garden), no Distrito Urbano do Camama. O quarteto de árbitras desembarcou, ontem à tarde, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, e está alojado no Hotel Presidente, na Zona do Bungo.
O antigo dirigente da escuderia Ferrari, na Fórmula 1, acredita que as disciplinas sobre rodas podem atingir outros patamares e contribuírem para que Angola atinja uma posição de destaque no contexto africano