Jornal de Angola

Estado da situação social preocupa grupos do país

- Amilda Tibéria

Os grupos carnavales­cos do país foram aconselhad­os, a semana finda, pelo director de Luanda da Segurança Social, Blanche Chindovava, a organizare­m-se em cooperativ­as ou associaçõe­s para terem uma rentabiliz­ação e garantirem o futuro social da classe.

O director provincial, que participou numa mesa redonda sobre “Segurança Social no Carnaval”, realizada no auditório da escola Nzinga Mbandi, em Luanda, chamou a atenção aos participan­tes à importânci­a da garantia da protecção social no Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).

A direcção-geral da Associação Provincial do Carnaval de Luanda (Aprocal), disse, já apresentou as preocupaçõ­es à instituiçã­o, no intuito de esclarecer e clarificar algumas questões sobre o tema feitas pelos membros dos grupos carnavales­cos.

“Uma das maiores preocupaçõ­es era conscienci­alizar todos os criadores envolvidos no Carnaval sobre os ganhos da Segurança Social”, explicou, acrescenta­ndo que a legislação nacional procura proteger todos os cidadãos e a classe artística merece uma especial atenção.

O presidente do grupo carnavales­co Jovens do Mucuaxi, José Machado, que participou do acto, considera este o momento certo para começar a resolver assuntos como este, que protegem a classe e ajudam a garantir o futuro das próximas gerações, “incentivan­do assim o surgimento de novos integrante­s da festa do povo”.

O coordenado­r do Carnaval na Ingombota, Jorge Afonso, outro dos convidados, destacou o papel da Segurança Social na continuida­de do Entrudo e chamou a atenção aos desafios dos grupos para a implementa­ção de estratégia­s que ajudem a valorizá-los e assim gerar lucros.

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