“O Litoral” já circula
No âmbito da dinamização da imprensa regional, a Edições Novembro procede, amanhã, à apresentação pública do “Ventos do Sul”, que abarca as províncias do Namibe, Cuando Cubango e Cunene, e no sábado, ao relançamento do “Planalto”
A Edições Novembro, proprietária do Jornal de Angola, lançou ontem, na Catumbela, Benguela, a sua sétima publicação regional, em acto que contou com a presença do secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino.
O Litoral, lançado uma semana depois da apresentação pública do Chinguvo - criando para cobrir a zona Leste do país - vai abordar assuntos ligados às províncias de Benguela e Cuanza-sul.
No âmbito da dinamização da imprensa regional, a Edições Novembro procede, amanhã, à apresentação pública do “Ventos do Sul”, que abarca as províncias do Namibe, Cuando Cubango e Cunene, e no sábado, ao relançamento do “Planalto” (Bié, Huambo e Huíla).
O secretário de Estado para Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, que presenciou o acto de lançamento do “O Litoral”, destacou a importância do novo jornal na abordagem de questões relevantes das províncias de Benguela e Cuanza-sul.
Nuno Caldas Albino, que se referiu dos vários desafios do sector, afirmou que o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social lançou um programa de redimensionamento do Centro de Formação de Jornalistas, para o reforço do processo de capacitação dos quadros.
Avançou que o Ministério está a apoiar a conclusão do novo Centro de Formação de Jornalistas, na província do Huambo, que vai atender toda Região Centro Sul, um empreendimento que vai, também, formar diversos quadros, quer a nível da SADC - em português e inglês - quer a nível da CPLP.
O secretário de Estado lembrou que o sector da Comunicação Social de Angola, lançou, desde 2018, um programa estratégico, visando assumir uma posição de maior proximidade, interacção e participação da cidadania.
Este plano estratégico, disse, está fixado em quatro eixos fundamentais, ancorados nas metas e objectivos inscritos no Plano Nacional de Desenvolvimento, tendo destacado a dignificação e valorização dos profissionais da Comunicação Social.
"O Ministério entende que se deve olhar melhor para os quadros da Comunicação Social, garantir e conferir melhor dignidade e condições sociais", referiu.
Na base do Plano Estratégico, acrescentou, a formação assume um pilar fundamental na valorização dos profissionais, para a superação e melhoria do seu desempenho.
O governante lembrou que o mundo vive um novo paradigma da comunicação, tendo em atenção a melhoria das tecnologias de informação, que está cada vez mais cristalizada, tornando a comunicação mais interactiva, sobretudo nas redes e plataformas digitais.
Referiu que, fazem parte dos desafios do Ministério, assegurar a modernização técnica e tecnológica dos órgãos de Comunicação Social, conclusão do programa de redimensionamento da comunicação institucional do Governo e melhores condições de trabalho.
Nesta perspectiva, assegurou, que a nível de televisão estão em curso acções que permitem a migração do sistema analógico para o sistema digital, de modo a atender os desafios do novo paradigma e, sobretudo, os desafios que o mundo vive a nível das novas tecnologias.
O secretário de Estado referiu que foi introduzido no ordenamento jurídico da Comunicação Social angolana, dois importantes instrumentos que deverão atender os desafios políticos e sociais do país, que têm a ver com as rádios comunitárias e com a Lei das Sondagens e Pesquisas.
Lembrou que a Comunicação Social "assume um papel preponderante na vida de qualquer sociedade, um papel insubstituível na modelação política, social, económica e cultural de qualquer nação".
Nuno Caldas Albino defendeu um jornalismo equilibrado, na perspectiva de assegurar a pluralidade de informação.
O secretário de Estado lembrou que o sector da Comunicação Social de Angola, lançou, desde 2018, um programa estratégico, visando assumir uma posição de maior proximidade, interacção e participação da cidadania