Estação de Sassa-zau abastece cinco bairros
A nova Estação de Tratamento de Água de Sassa-zau, com capacidade para produzir 51.840 mil metros cúbicos por dia, começa a funcionar em breve, em fase experimental, abastecendo 500 consumidores de alguns bairros cadastrados pela Empresa Provincial de Águas de Cabinda (EPAC) na cidade de Cabinda.
Trata-se dos bairros do extremo Norte da cidade, nomeadamente Chinga, Mbuco, Cabassango, Lucola, Buco-ngoio, Simindele e Zóngolo e os da vila de Lândana (Cacongo). Depois, de forma progressiva, até antes da sua inauguração, abrangerá também os clientes do centro e sul da cidade.
Com as obras iniciadas em 2016, a Estação custou aos cofres do Estado 88 milhões de dólares. Contempla, além das infra-estruturas de serviço, uma conduta de alta pressão, de aproximadamente 30 quilómetros de extensão, nova rede domiciliar, 30 mil ligações domiciliares, igual número de contadores montados e 6 reservatórios com a capacidade global de 28.125 metros cúbicos.
O vice-governador para o Sector Político e Social, Miguel dos Santos de Oliveira efectuou, há dias, uma visita a 5 tanques reservatórios do Tchizo, com a capacidade global de 22.575 metros cúbicos e um na localidade de Simindele de 5.550 metros cúbicos, para aferir as condições técnicas e de funcionamento.
Para o vice-governador, a população, ao consumir água potável, fica mais protegida de doenças, como a cólera e diarreias agudas. "A população deve aderir ao processo de cadastramentoparaacelebração de contratos de fornecimento de água que a Estação leva a cabo, visando manter o controlo dos consumidores", apelou.
Em declarações à imprensa, no termo da visita, o presidente do Conselho de Administração da Empresa Pública de Águas de Cabinda (EPAC), João Baptista Franque, anunciou que, até ao presente momento, já foram efectuadas 4.500 mil ligações domiciliares das 30 mil previstas, montados 300 contadores pré-pagos e elaborados 500 novos contratos.
Referiu que o projecto é do Executivo, inserido no Programa de Abastecimento de Água à cidade de Cabinda, à vila de Lândana (Cacongo) e Lote 2.