Jornalistas querem maior representatividade feminina
A nova coordenadora do Fórum das Mulheres Jornalistas para Igualdade no Género (FMJILG), Ermelinda da Costa, destacou, ontem, a necessidade de uma maior representatividade feminina em cargos de direcção e chefia dos órgãos de comunicação social públicos e privados.
Em declarações à Angop, no final da cerimónia de tomada de posse dos novos integrantes da organização, eleitos no dia 9 do corrente mês, a coordenadora afirmou que o Fórum pretende trabalhar com os órgãos de comunicação social públicos e privados, no sentido de proporcionar maior equidade no sector.
Ermelinda da Costa avançou que, além dos trabalhos desenvolvidos em prol da mulher jornalista, a organização está comprometida com a questão da violência em situação de vulnerabilidade. “Nós procuramos ir ao encontro destas mulheres e fazer ouvir a sua voz perante a sociedade”, referiu.
A responsável revelou que o Fórum trabalha em vários projectos, envolvendo as mulheres das comunidades rurais, sobretudo as que estão na área de exploração mineira.
O director nacional de Informação e Comunicação Institucional do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), António de Sousa, referiu que o órgão de tutela está atento às preocupações da classe, ligadas ao aumento do número de mulheres nos órgãos de decisão.
Destacou o contributo da organização para a coesão, a unidade e o fortalecimento dos interesses comuns de toda a classe jornalística.
Foram, igualmente, empossados para os cargos de direcção da organização, Madalena Alexandre, Josina de Carvalho e Emília Rita, para Projectos, Área Administrativa e Finanças e Promoção e Igualdade de Género, respectivamente.