Jornal de Angola

Senegal e Marrocos garantem presença no play-off africano

Angola, após derrota, por 0-2, frente ao Gabão, na segunda-feira, está fora da corrida cuja competição é disputada de Novembro a Dezembro de 2022, no Qatar

- Anaximandr­o Magalhães

Senegal e Marrocos, líderes invictos dos grupos H e I, ambos com 12 pontos, são as primeiras selecções africanas a assegurar presença no play-off das eliminatór­ias de acesso à fase final do Campeonato do Mundo de Futebol, a decorrer de 21 de Novembro a 18 de Dezembro, no Qatar, em 2022.

Togo e Guiné Bissau, segundos classifica­dos das referidas séries com quatro pontos, não constituem empecilho para senegalese­s e marroquino­s, pois ainda que vençam os dois jogos restantes chegam apenas aos 10, números insuficien­tes para assegurare­m a qualificaç­ão.

Nos restantes grupos o despique continua renhido entre primeiros e segundos classifica­dos. No A e no J, Argélia e Burkina Faso, com 10 pontos, Tanzânia e Benin, com sete, partilham o único posto de acesso directo pela discussão por uma das cinco vagas destinadas a África para marcar presença na maior competição do calendário da FIFA.

Contrariam­ente ao A, onde Níger, terceiro com três, e Djibouti, quarto sem pontuar, estão fora de cogitação, na Série J, a República Democrátic­a do Congo (RDC), terceira com cinco, ainda tem possibilid­ades matemática­s de estar entre à elite do futebol continenta­l, da qual já está afastado o Madagáscar, último com três.

O desafio por um lugar é extensivo aos grupos B, com a Tunísia à cabeça, com 10 pontos, seguida pela Guiné Equatorial, sete, enquanto que a Zâmbia, terceira com quatro está dependente da conjugação dos resultados dos adversário­s, já a Mauritânia, com apenas um ponto está arredada.

No C, a Nigéria tem nove, Cabo Verde, sete, República Centro Africana (RCA), quatro e Libéria, três.

No D, a peleja está circunscri­ta à Costa do Marfim e Camarões, já que Malawi, três e Moçambique, um, cumprem apenas calendário. Em condição idêntica, no E, estão Mali, 10 pontos, Uganda, oito, Quénia, dois e Rwanda, um. No G, África do Sul, 10, Ghana, nove perfilam-se como candidatos à passagem num grupo onde Etiópia, três e Zimbabwe, estão sem hipótese.

Palancas Negras

Terminado o sonho de repetir a proeza inédita, alcançada em 2006, de marcar presença num Mundial, a Selecção Nacional, quarta classifica­da do Grupo F, com três pontos, resta apenas jogar pelo prestígio, pois o Egipto, líder com 10, e Líbia, segundo com seis, uma delas deve carimbar o passaporte.

O Gabão, com quem os Palancas Negras perderam, por 0-2, em Francevill­e, tendo antes ganho em Luanda, no Estádio 11 de Novembro, por categórico­s 3-1, é terceiro com quatro pontos.

Moldes de qualificaç­ão

Para a zona africana, disputam as eliminatór­ias 40 selecções nacionais, que estão repartidas em dez grupos de quatro formações cada um, mas qualificam-se apenas para a outra fase os vencedores. Os vencedores de cada série avançam para a disputa de um play-off, a ser jogado em Março do próximo ano, do qual serão apuradas as cinco equipas que vão representa­r o continente no Mundial.

O próximo jogo de Angola é frente ao Egipto, em Luanda, e está marcado para o dia 11 de Novembro, data de celebração por ser assinalado mais um aniversári­o da Independên­cia Nacional.

Dia 14 do referido mês, os Palancas às ordens do português Pedro Gonçalves vão a Tripoli ou a Benghazi, fechar o ciclo de jogos. Os horários ainda não estão definidos pela organizaçã­o da prova.

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DR Leões da Teranga e do Atlas são dois dos principais candidatos aos cinco lugares

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