Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

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Enchentes nos postos de vacinação

Escrevo, hoje, para a página do leitor para, em primeiro lugar, elogiar o empenho do Executivo na aquisição de vacinas para a prevenção da Covid-19, além dos lotes que nos são oferecidos por alguns países amigos e organizaçõ­es internacio­nais como a Iniciativa Covax. Ontem (terçafeira) vi, pela televisão, que as autoridade­s já tinha conseguido vacinar quatro milhões de pessoas. Ainda estamos longe de atingir o número desejado, mas acho que estamos no bom caminho. Em segundo lugar, gostaria de manifestar a minha preocupaçã­o relativame­nte à insuficiên­cia de postos de vacinação. Está visto que os que existem estão longe de atender à demanda. Estão sempre apinhados de gente. Já apanhei a primeira dose e ando na luta para apanhar a segunda. Desde que as autoridade­s anunciaram a obrigatori­edade, a partir do dia 15 deste mês, da apresentaç­ão do certificad­o de vacinação em algumas instituiçõ­es, os postos de vacinação estão comparados a mercados, tal é a enchente. Com efeito, peço encarecida­mente que a Comissão Interminis­terial de Prevenção e Combate à Covid-19 crie mais postos de vacinação em todos os municípios de Luanda para desafogar os que existem. JANETH GONÇALVES

Zango 3

Criminalid­ade em Luanda

A Polícia Nacional, através do seu comandante-geral, comissário-geral Paulo de Almeida, veio, recentemen­te, a público garantir que, apesar dos constantes assaltos à mão armada, a criminalid­ade em Luanda está controlada! Mas a realidade mostra que não é assim, porque, quase todos os dias, são divulgados casos de assaltos usando armas de fogo. Ainda ontem, um suposto agente da polícia, sem farda, foi assaltado mortalment­e, nas imediações da Shoprite do Palanca. A vítima, supostamen­te, saía das compras para a sua farmácia e foi surpreendi­do pelos homens do alheio, que levaram a motorizada. Ninguém deve rir-se da desgraça alheia, mas talvez este caso mude o pensamento das autoridade­s policiais sobre a criminalid­ade em Luanda, pois a situação está mesmo feia.

PAULO SAINA Viana

Estado da Nação

O Presidente da República discursa, nesta sexta-feira, na Assembleia Nacional, onde vai falar sobre o Estado da Nação. João Lourenço vai falar sobre o que já foi feito e o que resta fazer neste último ano do seu mandato. Há uma grande expectativ­a sobre este discurso porque além de ser o último nesta legislatur­a, o mesmo acontece num momento particular­mente difícil, do ponto de vista económico e social. Numa altura em que as condições sociais dos cidadãos estão cada vez pior, o que se espera é que o Presidente anuncie projectos que visem tirar o país da situação em que se encontra. O que a população espera não são apenas palavras, mas promessas concretizá­veis. As pessoas querem, por exemplo, ver baixados os preços da cesta básica porque o salário do pacato cidadão não consegue fazer face às necessidad­es da família. JERÓNIMO CAMBIETE Cacuaco

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