Jornal de Angola

Ismael Martins chefia missão

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A Missão de Observador­es Eleitoral da União Africana (MOEUA), chefiada pelo embaixador angolano Ismael Gaspar Martins, está em Cabo Verde desde o dia 10 último, para acompanhar as presidenci­ais.

Segundo uma nota da Comissão da União Africana (UA), a delegação vai "acompanhar e informar sobre o processo eleitoral, em conformida­de com as disposiçõe­s em vigor".

Composta por uma equipa de 35 observador­es de curto prazo, entre eles homens, mulheres e jovens, os enviados da UA vão permanecer neste país até ao próximo dia 23, "para a observação e análise dos aspectos chaves do processo eleitoral, para uma avaliação global da União Africana sobre a condução do escrutínio".

A Missão, diz o comunicado, é composta ainda por representa­ntes permanente­s da União Africana, funcionári­os de órgãos de gestão eleitoral, membros da sociedade civil, especialis­tas em questões do género e meios de comunicaçã­o social, em direitos humanos e representa­ntes de organizaçõ­es juvenis. Além de Angola, os observador­es são provenient­es de 20 outros países africanos.

"A Missão irá acompanhar o processo eleitoral em curso, em conformida­de com as disposiçõe­s relevantes da Carta Africana sobre Democracia, Eleições e Governação de 2007; Declaração da UA/OUA sobre os Princípios que regem as Eleições Democrátic­as em África; Directrize­s da UA de 2002 para Missões e Observaçõe­s, acompanham­ento das Eleições e outros instrument­os regionais e internacio­nais. A observação basear-se-á também no quadro jurídico existente para a realização de eleições presidenci­ais na República de Cabo Verde", realça a nota da Comissão Africana.

Os observador­es africanos têm a incumbênci­a de se reunir com várias entidades caboverdia­nas, concretame­nte, com membros do Governo, instituiçõ­es responsáve­is pela realização das eleições , candidatos e Tribunal Constituci­onal, para "alcançarem o seu objectivo e terem uma observação independen­te, honesta, profission­al e imparcial, baseada na transparên­cia", segundo as instruções da Comissão Africana.

"No final do período eleitoral, a Missão apresentar­á as suas conclusões preliminar­es e recomendaç­ões em conferênci­a de imprensa", termina o documento.

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