Jornal de Angola

Trio sul americano encerra quadro de equipas apuradas

As campeãs africanas perseguem a melhoria do 15º lugar obtido no Mundial de 2019, disputado em Tóquio, Japão

- Teresa Luís

Com as recentes qualificaç­ões do Brasil, Argentina e Paraguai estão completas as 32 selecções, que disputam a 25ª edição do Campeonato do Mundo sénior feminino de andebol, a ter lugar na Espanha, de 1 a 19 de Dezembro.

A prova sob a égide da Federação Internacio­nal (IHF) conta com oito grupos, repartidos em quatro cidades sedes. Angola, França, Eslovénia e Montenegro compõem o Grupo A, e Dinamarca, Coreia, Tunísia e Congo no F estão sediados em Granollers.

Rússia, Sérvia, Camarões e Polónia integram o B; Alemanha, Hungria, República Checa e Eslováquia no E jogam a primeira fase em Lliria. Noruega, Roménia, Cazaquistã­o e Irão (estreante) formam o C, e Croácia, Japão, Brasil e Paraguai no G, ambos com sede em Castelló.

Holanda, Suécia, Porto Rico e Uzbequistã­o estão inseridos no D e Espanha, Áustria, Argentina e China formam o H, a disputam a fase preliminar na cidade de Torrevieja. Tal como apontavam as previsões, o trio habitual da América do Sul e Central garantiu mais uma vez presença no mundial.

O Brasil venceu o campeonato sul americano, disputado em Assunção, capital paraguaia, com 12 pontos, a frente da Argentina, com menos quatro, e do Paraguai com cinco. O Uruguai ocupou a quarta posição com quatro, seguido do Chile com menos um e a Bolívia na cauda sem qualquer ponto. Os três últimos países falharam o apuramento. Na final da prova, as brasileira­s venceram as compatriot­as de Leonel Messi, por 31- 22, com o parcial de 17- 8, ao intervalo.

Além da vitória com diferença de nove golos sobre o combinado alvi celeste, as “brazucas”, orientadas por Cristiano Rocha, derrotaram também o Chile (39-22), Uruguai (36-18), Bolívia (100 falta de comparênci­a) e o Paraguai (42-17).

A Argentina terminou em segundo lugar, com saldo de quatro triunfos e uma derrota, Bolívia (57-2), Chile (26-17), Paraguai (29-13) e Uruguai (33-15). O Paraguai precisou de “puxar dos galões”, para carimbar o passe para o Mundial pela quarta vez (2007, 2013, 2017).

Para as paraguaias, o apuramento foi acirrado e transformo­u-se numa batalha a três, com as selecções do Uruguai e Chile. O Paraguai empatou a 25 golos com o Uruguai e depois seguiramse as derrotas com o Brasil (17-42) e Argentina (13-29), o triunfo diante da Bolívia (71-9) reacendeu as esperanças. No encontro frente ao Chile, vitória suada (2623), com 14-13, ao cabo dos 30 minutos.

Renata Arruda, Ana Paula Rodrigues, Jéssica Quintino, Tamires Araújo (Brasil), Elke Karten, Malena Cavo (Argentina), Fátima Acuña (Paraguai), Valeska A. Lovera (Chile) foram as escolhidas para o “sete” ideal do campeonato sul americano.

Angola persegue a melhoria do 15º lugar, classifica­ção obtida em 2019, no Mundial de Tóquio, Japão. Às ordens de Filipe Cruz, o grupo capitanead­o pela central Isabel Guialo “Belinha” tem previsão de disputar um Torneio das Quatro Nações, no próximo mês, na Roménia.

Alcançar a melhor forma desportiva, com o maior volume de jogos, e ensaiar a prova é meta traçada pelas campeãs africanas. A convocatór­ia das Pérolas pode ser divulgada nos próximos dias. O campeonato da Espanha pode marcar a estreia de Filipe Cruz em Mundiais, a nível do sector feminino.

Alcançar a melhor forma desportiva, com o maior volume de jogos, e ensaiar a prova é a meta traçada pelas campeãs africanas. A convocatór­ia das Pérolas pode ser divulgada nos próximos dias

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EDIÇÕES NOVEMBRO Pérolas têm um programa de preparação ambicioso para melhorar a última prestação

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