Jornal de Angola

Agricultur­a regista cresciment­o de 5,6%

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O Chefe de Estado disse, ontem, que o ano agrícola 2020/2021 foi caracteriz­ado por inúmeros desafios que tiveram impacto no resultado da produção, mas que não foram suficiente­s para impedir um cresciment­o na ordem dos 5,6 por cento no sector agrícola em 2020.

A estiagem registada entre Setembro de 2020 e Fevereiro de 2021, que afectou culturas e provocou a morte de animais, na região Sul, terá afectado, de forma directa cerca de 945.244 famílias camponesas.

João Lourenço fez, igualmente, menção à praga de gafanhotos que devastou culturas de cereais, mas que graças à rápida intervençã­o de equipas técnicas do Governo, em parceria com a FAO e a SADC, e com o apoio do empresaria­do nacional, foi possível amenizar os efeitos desse mal e tornar possível o alcance de níveis de produção satisfatór­ios, se comparados com os resultados dos anos anteriores.

João Lourenço voltou a realçar a aposta do Executivo no incremento da produção de cereais, leguminosa­s e oleaginosa­s, raízes, tubérculos e hortícolas.

Uma das grandes preocupaçõ­es frequentem­ente manifestad­as pelos operadores do sector agrícola prende-se com o escoamento dos produtos, das zonas de cultivo para os grandes centros de consumo. Para minorar a carência, o Presidente lembrou que o Executivo aprovou e colocou em execução um programa que deu inicio à aquisição de 500 carrinhas para serem vendidas a operadores privados de transporte de mercadoria­s.

Pescas

No domínio das Pescas, disse, o volume de capturas no período 2020/21 registou um cresciment­o na ordem dos 43,2 por cento, quando comparado ao período 2019/2020, ao mesmo tempo que a produção de sal conheceu um cresciment­o de 13,5 por cento, tendo a província de Benguela como a maior produtora ao assumir 74 por cento do total da produção nacional.

Turismo

Em relação ao Turismo, sector fortemente atingido pelos efeitos da pandemia da Covid-19 em função do isolamento social, João Lourenço disse que a reestrutur­ação e promoção dos Pólos de Desenvolvi­mento Turístico foram definidas como prioridade­s, estando neste momento enquadrado­s no Programa de Parcerias Público-privadas, com contactos já avançados com investidor­es nacionais e estrangeir­os os Pólos de Cabo Ledo e da Bacia do Okavango.

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