Papel do sector não petrolífero na diversificação da economia
O Presidente
João Lourenço voltou, ontem, a enfatizar o papel do sector não petrolífero nos esforços da diversificação da economia. De acordo com o Presidente da República, nos anos de 2018 e 2019, o crescimento do sector não petrolífero registou valores positivos, tendência que, de acordo com dados preliminares, se manteve até ao I semestre de 2021.
João Lourenço deu garantias de que o Executivo vai continuar a trabalhar para manter o ritmo de crescimento positivo do sector, por ser o que vai garantir a verdadeira diversificação da economia nacional, o aumento de empregos e dos rendimentos dos cidadãos e o bem-estar da população. "Estamos a edificar, em Angola, uma economia de mercado que queremos que seja forte e sustentada, sendo fundamental continuar a fortalecer o sector privado de modo a convertê-lo no verdadeiro motor da economia", disse João Lourenço, antes de sustentar que para a prossecução desse objectivo, o Executivo concebeu e colocou em execução o Programa de Privatizações (PROPRIV), iniciado em meados de 2019, que visa essencialmente fortalecer o sector privado, tornando-o mais eficiente e competitivo.
43 activos privatizados
Até Setembro deste ano foram privatizados 43 activos e estão em curso processos que visam a privatização de activos relevantes nos sectores Financeiro, das Telecomunicações e da Indústria, estando previsto para breve o início da privatização de empresas através de procedimentos em bolsa de valores, especificamente através de ofertas públicas.
O Chefe de Estado disse que para garantir a alavancagem económica, foram implementadas medidas legais de simplificação e facilitação de processos burocráticos e o processo de acesso a vistos de entrada no país para investidores estrangeiros.
A facilitação do acesso ao crédito para os empresários nacionais junto do sistema bancário continua a ser uma preocupação do Governo. Por este motivo o PRODESI dispõe de um conjunto de iniciativas para promoveroaumentodocréditobancário para os empresários, sendo que com base nestas iniciativas foram aprovados 840 projectos, representando um montante de 735,5 mil milhões de kwanzas de crédito aprovado