CASA-CE discute programa de governo
Com os olhos virados para as eleições gerais do próximo ano, o Conselho Consultivo Nacional (CCN) da CASA-CE discute, nos dias 3 e 4 de Dezembro, em Luanda, a proposta do programa de governo da coligação para o mandato 2022-2027, adiantou, ontem, ao Jornal de Angola, a portavoz daquela força política.
Segundo Cesinanda Xavier, durante o encontro, os membros do CCN vão, igualmente, fazer uma reflexão sobre a situação política, econômica e social do país, bem como sobre questões internas.
O Colégio Presidencial (equivalente a Bureau Político) analisou e aprovou, na sexta-feira, a lista dos membros do CCN, a proposta da agenda de trabalhos da reunião daquele órgão e a verba para a realização do evento.
O Conselho Consultivo Nacional tem a equivalência de Comité Central e reúne, ordinariamente, de três em três meses.
Conselheiros do presidente
O presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, conferiu posse, na sexta-feira, aos novos conselheiros e aos membros do Gabinete de Estudos e Análise da coligação, durante um acto testemunhado pelos integrantes do Colégio Presidencial.
Segundo uma nota do Secretariado Executivo para Informação e Marketing da CASA-CE, a nomeação e empossamento tiveram lugar no âmbito do processo de reestruturação dos órgãos da coligação, levado a cabo desde o fim da "crise política interna".
Em sede da cerimónia, realizada à margem da V reunião extraordinária do Colégio Presidencial, tomaram posse, no mesmo dia, 8 dos 12 membros nomeados, sob proposta do presidente da CASA-CE.
Numa curta intervenção no acto, Manuel Fernandes saudou a disponibilidade dos quadros empossados, aos quais recomendou "patriotismo, zelo, abnegação e sentido de Estado no cumprimento de tão importante missão".
De acordo com a nota, os quadros não empossados na sexta-feira, por ausência justificada, deverão fazê-lo na próxima reunião do Colégio Presidencial, marcada para quarta-feira, 1 de Dezembro. Fundada em 2012, a CASACE é a terceira maior força política na Assembleia Nacional, atrás do MPLA e da UNITA. Depois de, em 2012, ter conseguido eleger oito deputados, em 2017 a coligação dobrou a sua representatividade no Parlamento, conseguindo 16 dos 220 assentos.