Angola capta experiências para proibir uso do plástico
Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente conversou com os embaixadores do Rwanda e da Noruega
As soluções e alternativas que os países podem adoptar para proibir o uso do plástico, visando um meio ambiente mais saudável, estiveram em análise, em Luanda, num encontro entre o ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Felipe Zau, e os embaixadores do Rwanda e da Noruega.
Durante a audiência concedida por Felipe Zau aos diplomatas daqueles dois países acreditados em Angola, com vasta experiência no não uso do plástico, foram abordados os prós e contras da implementação da medida.
Wellars Gasamagera, embaixador do Rwanda, disse no final do encontro que, para a adopção eficaz da proibição do uso do plástico é necessário a criação de estruturas funcionais de fiscalização. Adiantou que a medida deve ser aplicada, tendo em conta a realidade de cada país.
Por seu turno, o diplomata norueguês, Kikkan Marshall Haugen, defendeu a aposta na educação ambiental e a criação de leis, duas medidas que, referiu, estão a ajudar a mudar a realidade do seu país.
O embaixador da Noruega disse que o não uso do plástico é um desafio que precisa de projectos concretos, “por ser um caminho alternativo para melhorar o meio ambiente”.
Felipe Zau, por sua vez, revelou que o Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente tem estado a procurar trabalhar com académicos e autores de projectos que visam a preservação do ambiente.
O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente salientou que a preocupação para com a preservação do meio ambiente tem estado a aumentar, por Angola ser um dos países no continente que mais polui.
“A experiência do Rwanda tem dado outra imagem ao mundo sobre o continente africano. Vamos tentar seguir as boas-práticas do Rwanda, mas tudo passa por uma educação ambiental”, finalizou.
Angola e Cuba
Angola e Cuba estão empenhados no reforço da cooperação existente há anos, no domínio das artes.
Quem o diz é o vice-ministro da Cultura de Cuba, Fernando Jacomino, no final de uma audiência concedida pelo ministro da Cultura, Turismo e Ambiente de Angola, Felipe Zau.
Fernando Jacomino garantiu estar já em fase de arranque a continuidade dos trabalhos de professores cubanos em algumas escolas de artes em Angola.
O governante cubano, que se fez acompanhar do vicepresidente da empresa cubana ANTEX, responsável pelo recrutamento de professores, Maikel Flores, acrescentou que, numa primeira fase, arrancam as actividades lectivas, para depois apostar-se num intercâmbio entre a música dos dois países.
“Temos um grupo de professores em algumas escolas de Angola e os ritmos de ambos os países têm muita afinidade, sendo o de Cuba com uma raiz muito forte do continente africano”, disse Fernando Jacomino.
Durante a audiência concedida aos diplomatas daqueles dois países acreditados em Angola, com vasta experiência no não uso do plástico, foram abordados os prós e contras da implementação da medida