Jornal de Angola

Incentivad­o combate à pesca ilegal no país

- Edna Mussalo

O Executivo angolano reconhece, até ao momento, uma crescente consciênci­a nacional em relação a pesca ilegal, a poluição dos mares e o despejo directo de resíduos, práticas que devem ser desincenti­vadas e mobilizado­s os recursos para a protecção e defesa das espécies marinhas.

Quem o disse foi a secretária de Estado para as Pescas, Esperança Costa, quando discursava, ontem, na Escola Nacional de Administra­ção e Políticas Pública (ENAPP), em Luanda, na abertura do

Conselho Técnico Científico e de Gestão Integrado dos recursos Aquáticos, do Ministério da Agricultur­a e Pescas.

Segundo Esperança Costa, o Governo está engajado em medidas sustentáve­is para o desenvolvi­mento da economia azul. Conforme explicou, os objectivos avançados são os delineados pelo Executivo, que determina para o sector resposta efectiva aos desafios específico­s plasmados no Plano de Desenvolvi­mento Nacional (PDN 2018-2022).

"Assim como cresce a preocupaçã­o pelo desenvolvi­mento da economia azul, cresce também a consciênci­a

da necessidad­e de enfrentar a pesca ilegal, a poluição e o despejo directo de resíduos", afirmou.

Esperança Costa fez saber, de igual modo, ser preocupaçã­o do Ministério da Agricultur­a e Pescas as questões como as alterações climáticas que se propagam aos sistemas aquáticos e impõem limitações ao desenvolvi­mento aos sistemas alimentare­s, à saúde dos ecossistem­as e ao desenvolvi­mento sustentáve­l. Lembrou que a COP 26 realizada em Outubro em Glasgow, na Escócia, debruçou-se sobre os desafios do planeta contra o aqueciment­o global.

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