Vacinas para crianças chegam à União Europeia
As vacinas anti-covid-19 para crianças dos 5 aos 11 anos, do consórcio farmacêutico Biontech/pfizer, chegam à União Europeia (UE) em 13 de Dezembro, anunciou, ontem, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
"Falei com a Biontech/pfizer sobre as vacinas para crianças e, desde ontem (terçafeira), há boas notícias: eles são capazes de acelerar e isto quer dizer que as vacinas para crianças estarão disponíveis a partir de 13 de Dezembro", declarou a responsável, falando em conferência de imprensa, em Bruxelas.
O regulador europeu - a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) -recomendou, na semana passada, a administração da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/biontech a crianças desta faixa etária a que se seguiu o anúncio da Comissão Europeia de compra de doses.
Esta é a primeira vacina aprovada na UE para crianças dos 5 aos 11 anos, numa altura em que se verificam aumentos de casos nestas idades e quando os Estados Unidos já a administram.
Doses de reforço
A União Europeia terá, até à Primavera de 2022, 360 milhões de vacinas anti-covid19 da tecnologia do ARN mensageiro, o suficiente para doses de reforço para todos, anunciou, ontem, a presidente da Comissão Europeia.
"Da Biontech/pfizer e da Moderna teremos 360 milhões de doses de vacinas de ARN mensageiro que serão entregues até ao final do primeiro trimestre de 2022, o que é suficiente para que todos os europeus totalmente vacinados recebam uma dose de reforço", declarou Ursula von der Leyen.
Falando em conferência de imprensa, em Bruxelas, a responsável vincou que esta "é uma boa notícia".
"Portanto, tomem-na", apelou a líder do executivo comunitário.
O anúncio foi feito quando a UE ultrapassou já os 250 milhões de casos de Covid-19 e as cinco milhões de mortes e também numa altura em que 77% da população adulta e 66% dos cidadãos em geral estão totalmente vacinados, de acordo com dados ontem divulgados por Ursula von der Leyen.
Nesta altura, assiste-se a um acentuado ressurgimento dos casos de infecção pelo coronavírus SARS-COV-2, estando a UE ainda preocupada relativamente à altamente mutante variante Ómicron, detectada inicialmente na África do Sul.