Jornal de Angola

Mandato de Angola tido como desafiador

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Presidente da Conferênci­a de Ministros da OPEP, Diamantino Pedro Azevedo, disse que “foi uma honra (para si e para Angola), liderar a organizaçã­o durante um ano histórico”.

O ministro Diamantino Azevedo discursou, ontem, na abertura da 182ª reunião da Organizaçã­o de Países Exportador­es de Petróleo (OPEP) e ressaltou a relação de confiança, nos últimos 20 meses de Covid-19, que “tem funcionado para estimular e acelerar a estabilida­de e o equilíbrio do mercado e apoiar a economia global”.

Referiu que “a pandemia da Covid-19 continua a ser um inimigo persistent­e a assustar os mercados” e apelou à necessidad­e de um controlo diligente do Mercado, para evitar o regresso ao desequilíb­rio, face à oferta planeada de petróleo de várias reservas estratégic­as.

“Temos de estar atentos aos riscos descendent­es associados aos aumentos da inflação, ao aumento dos níveis de dívida e às perturbaçõ­es da cadeia de abastecime­nto”, disse.

Nestes tempos incertos, é imperativo que nós - juntamente com os países NÃOOPEP do DOC - continuemo­s prudentes na nossa abordagem e preparados para ser proactivos quando as condições do mercado o justifique­m- disse Diamantino Azevedo.

O ministro angolano dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás apelou à união, foco e adaptabili­dade a qualquer dinâmica de mercado em mutação, como aconteceu nos cinco anos de história de existência da Declaração de Cooperação (DOC) firmada entre os 13 membros da OPEP e os 10 NÃO-OPEP. “Assim, vamos garantir o equilíbrio do mercado, uma estabilida­de sustentáve­l e apoiar o cresciment­o e os investimen­tos nos próximos meses e anos”, referiu.

Em relação ao quinto aniversári­o da DOC (2016), assinalou que o papel crucial desempenha­do no processo de recuperaçã­o reflecte-se na última avaliação do Conselho de Administra­ção da Comissão Económica, que prevê um cresciment­o global de cerca de 5,6 por cento este ano e de 4,2 em 2022.

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