Rússia volta a ultrapassar os 33 mil casos diários
A maioria dos casos foram detectados em Moscovo (3.805), o principal foco da pandemia na Rússia, em São Petersburgo (2.623) e na região de Moscovo (1.475).
Desde o início da pandemia, o país já registou 9.703.107 casos de infecção com o coronavírus.
A Rússia é o quinto país no mundo com o maior número de infecções, a seguir aos Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido.
Segundo os dados divulgados, morreram 1.221 pessoas devido à Covid-19. Desde o início da pandemia no país, morreram 277.640 pessoas devido à pandemia.
As autoridades russas atribuem o aumento das infecções e mortes à agressividade da variante Delta, ao não cumprimento das medidas sanitárias por muitos dos habitantes e, acima de tudo, à baixa taxa de vacinação.
No país pioneiro no registo da sua própria vacina contra a Covid19, apenas 69.468.166 cidadãos têm a vacina completa, sendo que a imunidade de grupo está nos 51,8%, segundo os dados divulgados na sexta-feira.
As autoridades querem atingir os 80% da população vacinada.
O Presidente russo, Vladimir Putin, pediu ao Governo a elaboração, no espaço de uma semana, de um plano de acção renovado de combate à pandemia que responda à nova variante Ómicron, embora esta ainda não tenha sido detectada na Rússia.
Moscovo já restringiu a entrada no país de estrangeiros oriundos de Hong Kong e de alguns países do Sul de África.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.223.072 mortes em todo o mundo, entre mais de 262,93 milhões infecções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-COV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e actualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detectada na África do Sul, tendo sido identificados, até ao momento, 19 casos em Portugal.