Militantes do MPLA no Cuanza-sul apoiam liderança de João Lourenço
Primeiro secretário do partido maioritário no município do Porto-amboim afirma que o comício veio confirmar e dar resposta à continuidade das acções políticas, económicas e sociais, bem como as obras estruturantes vistas por toda Angola
Marcha de apoio à candidatura da liderança do MPLA para os próximos cinco anos e acto político de massas juntou militantes, amigos e simpatizantes do partido, no município do Porto-amboim, no Cuanza-sul.
Os militantes, amigos e simpatizantes do MPLA prometeram, sábado, o seu apoio à candidatura da liderança do partido ao presidente João Lourenço, depois da realização de uma marcha, no município de Porto-amboim, província do Cuanza-sul, sob orientação do primeiro secretário provincial, Job Pedro Castelo Capapinha.
Na ocasião, o primeiro secretário saudou a presença dos militantes, amigos e simpatizantes. Disse que se trata de um sinal de total apoio ao líder do partido com vista a dar continuidade às acções políticas, económicas e sociais, bem como obras estruturantes em curso no país e no Cuanza-sul.
O político reafirmou que a presença dos militantes, amigos e simpatizantes do MPLA, no acto de massas, veio confirmar “o sim à continuidade da liderança do partido”, sublinhando que “esta decisão não surgiu por acaso, porque o candidato à presidência do partido demonstrou ao longo destes últimos quatro anos uma visão, um projecto, estratégias e capacidade que permitiram mudar a forma de fazer política em Angola em benefício das populações e do seu bem-estar”.
Na sua intervenção, disse que, enquanto líder do MPLA e Presidente da República, João Lourenço procurou direccionar as suas ideias, desafios e objectivos nos principais problemas que afectam as populações e que, durante muito tempo, estes males destruíram as bases sólidas da sociedade civil e dos angolanos, como a corrupção, nepotismo, bajulação e o tráfico de influência.
Job Capapinha reiterou que para a realização de eleições justas e credíveis é necessário haver estabilidade política, ter uma economia forte e um estado social saudável, para que o poder político tenha capacidade de assumir e resolver os principais problemas que ainda afligem os grupos mais vulneráveis em Angola.
Referiu que os militantes do MPLA disseram “sim à continuidade do líder”, porque “viram nele as qualidades humanas, políticas, sociais, visionárias e objectivas que coincidiram com os anseios das populações, quando se olha para as obras em curso em todo o território nacional, nos vários domínios da vida social”.
Exemplificou as acções enquadradas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), no Cuanza-sul, com destaque para a construção e reabilitação de escolas, hospitais, centros médicos, requalificação de cidades, reparação de estradas, centrais eléctricas e infra-estruturas.
O primeiro secretário provincial do Cuanza-sul assegurou que o MPLA sempre aceitou a luta democrática por ser uma via necessária para se alcançar o poder e tem que ser feita com responsabilidade e serenidade. “Não deve pôr em causa a consciência patriótica dos cidadãos até ao ponto de comprometer o futuro das gerações actuais e vindouras”, disse.
Defendeu, igualmente, que é importante que os dirigentes, militantes, amigos e simpatizantes do MPLA sejam os primeiros a dar exemplo de ser e estar em sociedade, no respeito ao erário, bem comum e das infra-estruturas, porque “ninguém tem o direito de se afirmar rico, através de bens adquiridos por peculato, aproveitamento ilícito e à custa de cargos que ostentam”.
“A estes, devem ser considerados ladrões, porque atropelam as leis e prejudicam a maioria”, acrescentou, referindo que a concretização do programa de Governo com vista à moralização da sociedade em curso depende dos próprios cidadãos, que devem começar a cultivar o hábito da denúncia sobre todos os males, capazes de pôr em causa o bom funcionamento da Administração Pública.
A marcha de apoio à liderança do partido, nas principais ruas da cidade pesqueira de Porto-amboim, culminou na marginal Alfredo Pukuta, com um acto político de massas e contou com mais de 160 delegados ao VIII Congresso, previsto para 9 e 11 deste mês, membros dos secretariados do MPLA, OMA e JMPLA , militantes, amigos, simpatizantes e a população.