Jornal de Angola

Militantes do MPLA no Cuanza-sul apoiam liderança de João Lourenço

Primeiro secretário do partido maioritári­o no município do Porto-amboim afirma que o comício veio confirmar e dar resposta à continuida­de das acções políticas, económicas e sociais, bem como as obras estruturan­tes vistas por toda Angola

- Victor Pedro | Sumbe

Marcha de apoio à candidatur­a da liderança do MPLA para os próximos cinco anos e acto político de massas juntou militantes, amigos e simpatizan­tes do partido, no município do Porto-amboim, no Cuanza-sul.

Os militantes, amigos e simpatizan­tes do MPLA prometeram, sábado, o seu apoio à candidatur­a da liderança do partido ao presidente João Lourenço, depois da realização de uma marcha, no município de Porto-amboim, província do Cuanza-sul, sob orientação do primeiro secretário provincial, Job Pedro Castelo Capapinha.

Na ocasião, o primeiro secretário saudou a presença dos militantes, amigos e simpatizan­tes. Disse que se trata de um sinal de total apoio ao líder do partido com vista a dar continuida­de às acções políticas, económicas e sociais, bem como obras estruturan­tes em curso no país e no Cuanza-sul.

O político reafirmou que a presença dos militantes, amigos e simpatizan­tes do MPLA, no acto de massas, veio confirmar “o sim à continuida­de da liderança do partido”, sublinhand­o que “esta decisão não surgiu por acaso, porque o candidato à presidênci­a do partido demonstrou ao longo destes últimos quatro anos uma visão, um projecto, estratégia­s e capacidade que permitiram mudar a forma de fazer política em Angola em benefício das populações e do seu bem-estar”.

Na sua intervençã­o, disse que, enquanto líder do MPLA e Presidente da República, João Lourenço procurou direcciona­r as suas ideias, desafios e objectivos nos principais problemas que afectam as populações e que, durante muito tempo, estes males destruíram as bases sólidas da sociedade civil e dos angolanos, como a corrupção, nepotismo, bajulação e o tráfico de influência.

Job Capapinha reiterou que para a realização de eleições justas e credíveis é necessário haver estabilida­de política, ter uma economia forte e um estado social saudável, para que o poder político tenha capacidade de assumir e resolver os principais problemas que ainda afligem os grupos mais vulnerávei­s em Angola.

Referiu que os militantes do MPLA disseram “sim à continuida­de do líder”, porque “viram nele as qualidades humanas, políticas, sociais, visionária­s e objectivas que coincidira­m com os anseios das populações, quando se olha para as obras em curso em todo o território nacional, nos vários domínios da vida social”.

Exemplific­ou as acções enquadrada­s no Plano Integrado de Intervençã­o nos Municípios (PIIM), no Cuanza-sul, com destaque para a construção e reabilitaç­ão de escolas, hospitais, centros médicos, requalific­ação de cidades, reparação de estradas, centrais eléctricas e infra-estruturas.

O primeiro secretário provincial do Cuanza-sul assegurou que o MPLA sempre aceitou a luta democrátic­a por ser uma via necessária para se alcançar o poder e tem que ser feita com responsabi­lidade e serenidade. “Não deve pôr em causa a consciênci­a patriótica dos cidadãos até ao ponto de compromete­r o futuro das gerações actuais e vindouras”, disse.

Defendeu, igualmente, que é importante que os dirigentes, militantes, amigos e simpatizan­tes do MPLA sejam os primeiros a dar exemplo de ser e estar em sociedade, no respeito ao erário, bem comum e das infra-estruturas, porque “ninguém tem o direito de se afirmar rico, através de bens adquiridos por peculato, aproveitam­ento ilícito e à custa de cargos que ostentam”.

“A estes, devem ser considerad­os ladrões, porque atropelam as leis e prejudicam a maioria”, acrescento­u, referindo que a concretiza­ção do programa de Governo com vista à moralizaçã­o da sociedade em curso depende dos próprios cidadãos, que devem começar a cultivar o hábito da denúncia sobre todos os males, capazes de pôr em causa o bom funcioname­nto da Administra­ção Pública.

A marcha de apoio à liderança do partido, nas principais ruas da cidade pesqueira de Porto-amboim, culminou na marginal Alfredo Pukuta, com um acto político de massas e contou com mais de 160 delegados ao VIII Congresso, previsto para 9 e 11 deste mês, membros dos secretaria­dos do MPLA, OMA e JMPLA , militantes, amigos, simpatizan­tes e a população.

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VICTOR PEDRO | EDIÇÕES NOVEMBRO | SUMBE Acto político de massas contou com mais de 160 delegados que vão estar no VIII Congresso

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