Angolaves apostada no aumento da oferta de ovos ao mercado
Empresa produz uma média de 100 mil ovos por dia, contra uma oferta diária de 275 a 400 mil ovos do período antes da pandemia da Covid-19, de acordo com o director Administrativo e Financeiro, Pedro de Almeida
A Angolaves está apostada na construção de mais quatro naves, sendo uma para criação e três de posturas, e uma estação de tratamento dos dejectos das galinhas, como parte da sua estratégia de reforço da oferta diária de ovos ao país.
A informação foi partilhada ao Jornal de Angola, no Bengo, pelo director Administrativo e Financeiro, Pedro de Almeida, que adiantou que, neste momento a empresa conta com cerca de 105 mil galinhas acolhidas em 12 naves, sendo oito de posturas e quatro de criação.
Actualmente, a empresa produz uma média de 100 mil ovos por dia. Antes da pandemia da Covid-19, a produção diária era de 275 a 400 mil ovos. De acordo com Pedro de Almeida, a Angolaves registou uma baixa considerável da sua real capacidade produtiva, devido à crise financeira mundial agravada pela pandemia da Covid-19.
“Queremos ter aqui 90 mil aves, ou seja, queremos atingir 80 por cento da capacidade instalada, para produzirmos mais de 30 mil ovos por hora”, adiantou o director Financeiro da empresa. Pedro de Almeida explicou que a Angolaves não pretende apenas construir novos pavilhões, mas também aumentar a capacidade eléctrica e melhorar as condições de acomodação dos trabalhadores. A Angolaves conta com um Posto de Transformação de Energia (PTE) de 50 KVA, mas a tendência é aumentar para 630 KVA. A rede de distribuição de água está ligada à Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL). Mas os cortes sucessivos registados no fornecimento do produto vital criam sérios transtornos no funcionamento normal dos aviários.
Queremos ter aqui 90 mil aves, ou seja, pretendemos atingir 80 por cento da capacidade instalada, para produzirmos mais de 30 mil ovos por hora
“Pelo menos duas vezes por semana, somos obrigados a requisitar um total de 20 cisternas, para assegurarmos a limpeza do espaço e darmos de beber às galinhas”, concluiu Pedro de Almeida.