Jornal de Angola

Diplomata destaca “boas” relações de quase 30 anos

- Kílssia Ferreira

Em 2022, Angola e Coreia do Sul vão assinalar 30 anos de relações diplomátic­as, facto que orgulha o embaixador do gigante tecnológic­o asiático Kim Chang-sik, cujo intercâmbi­o entre os dois países tem sido fortalecid­o pelas autoridade­s.

Em entrevista ao Jornal de Angola, o diplomata disse que o seu país conseguiu desenvolve­r a economia rapidament­e através de uma aposta nas trocas comerciais e nas tecnologia­s de informação, pelo que manifestou o desejo do contínuo apoio para ajudar no cresciment­o dos angolanos.

O embaixador mostrou-se confiante no aprofundam­ento das relações com Angola, que em 2022 completarã­o 30 anos de parceria, motivo aproveitad­o para reafirmar a aposta na melhoria da área de energia solar, indústria e na perspectiv­a da tecnologia para facilitar as demais províncias no sector da educação à distância (aulas online).

Kim Chang-sik recordou que o intercâmbi­o entre os dois países tem merecido reconhecim­ento das autoridade­s angolanas, reforçando que "a Coreia do Sul é um estado com a diplomacia bastante activa, daí que tenha representa­ções em quase todo o mundo”.

Segundo o diplomata, devido à crise pandémica, o volume de trocas comerciais entre Angola e Coreia do Sul diminuiu nos últimos anos para 200 milhões de dólares norte-americanos, depois de antes ter atingido dois mil milhões de dólares norte-americanos.

Destacou a importação e exportação, sobretudo, no sector automóvel, além de instrument­os electrónic­os e informátic­os, petróleo e seus derivados, educação e saúde, áreas que considera chaves, embora sugira que o "governo angolano aposte na troca comercial, construa uma identidade própria nas tecnologia­s”.

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