Passar fome, não!
Quero agradecer a oportunidade que o Jornal de Angola me concede para, neste espaço dedicado aos leitores, possamos exprimir os nossos sentimentos. Foi com muito agrado que recebi a notícia sobre o levantamento da restrição de voos para os sete países da região Austral, concretamente da África do Sul, Botswana, Eswatini, Malawi, Moçambique, Namíbia e Zimbabwe, imposta devido à nova variante do Ómicron.
Foi-se muito oportuno o facto de o ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, na actualização do decreto presidencial sobre o estado de Calamidade Pública, ter corrigido um erro, no entender de muitos. Acho que foi um bom exemplo de olhar positivamente para as críticas, quando se tem o cuidado de se valorizar opiniões.
Como penso que o anúncio sobre a quarentena institucional de 14 dias ser uma medida acertada, relativamente aos cidadãos provenientes ou que tenha efectuado trânsito nestes países ou em qualquer outro em que se verifica a circulação comunitária da variante. Entretanto, só não acho correcto que as pessoas tenham de ficar horas a fio para serem levadas ao local de concentração. Soube que se está a passar fome. Acho que temos sido dos bons exemplos no combate à pandemia, mas podese fazer mais e melhor.
Não se pode tratar as pessoas como se nada representassem. A ser verdade a notícia que nos tem chegado, então deve-se mudar rapidamente. Outra situação de louvar, tem a ver com o incentivo que se está a fazer para a vacinação massiva. O prémio de viaturas, motorizadas, etc, para quem tem a vacina completa, é muito bom. Bem pensado. Apelo para que se continue assim porque tendo mais cidadãos vacinados, ajudamos a colocar a Covid-19 “fora de Angola”. IREBE PEDRO
Bairro da Luz/lobito