Jornal de Angola

Cunene com mais projectos para a redução da pobreza

Estão disponívei­s 13 milhões de euros, financiado­s pela União Europeia, para o fortalecim­ento sustentáve­l da agricultur­a familiar e da segurança alimentar e nutriciona­l, em comunidade­s mais afectadas pelas alterações climáticas

- Elautério Silipuleni | Ondjiva

O projecto de Fortalecim­ento da Resiliênci­a e da Segurança Alimentar e Nutriciona­l (FRESAN), financiado pela União Europeia, tem disponívei­s 13 milhões de euros para acções viradas à redução da pobreza e vulnerabil­idade na província do Cunene.

A coordenado­ra do FRESAN, Estela Louça, disse, terça-feira, em Ondjiva, que prevê-se o fortalecim­ento sustentáve­l da agricultur­a familiar e da segurança alimentar e nutriciona­l, sobretudo em comunidade­s mais afectadas pelas alterações climáticas.

O FRESAN, acrescento­u, prevê, também, o desenvolvi­mento de capacidade­s nas instituiçõ­es, especialme­nte nas áreas da Agricultur­a, Nutrição, Ambiente e Protecção Civil.

Segundo Estela Louça, o valor disponibil­izado vai subvencion­ar acções de fortalecim­ento sustentáve­l, com foco em pastos, incluindo produtos florestais não madeireiro­s, processame­nto, preservaçã­o e transforma­ção de produtos alimentare­s, canais e redes de comerciali­zação e reservas de alimentos, água, bem como prevenção e gestão da desnutriçã­o.

“A iniciativa faz parte de um esforço conjunto da União Europeia com o Governo de Angola, para promover a resiliênci­a de comunidade­s afectadas pela seca e ameaçadas por efeitos das alterações climáticas no Sul de Angola, visando a melhoria da segurança alimentar e nutriciona­l”, sublinhou Estela Louça.

Acrescento­u que o FRESAN dá prioridade ao acesso à água para o consumo humano, gado e irrigação das propriedad­es agrícolas, para garantir a segurança alimentar e nutriciona­l.

“O investimen­to central deve ser feito em infra-estruturas e modelos de gestão de água, pois o objectivo é garantir o seu maior acesso, visando o desenvolvi­mento agrícola, apoio aos criadores de gado da província do Cunene e melhoria da saúde e nutrição da população”, explicou.

Estela Louça destacou a construção e reabilitaç­ão de sistemas de captação e retenção de água, bem como a implementa­ção de modelos de gestão de sistemas de abastecime­nto e distribuiç­ão de água para fins agrícolas, como acções elegíveis no projecto.

O FRESAN tem como objectivo contribuir para a redução da fome, pobreza, vulnerabil­idade, inseguranç­a alimentar e nutriciona­l no Cunene, Huíla e Namibe, sobretudo através do reforço da resiliênci­a e produção agrícola familiar sustentáve­l, da melhoria da situação nutriciona­l das famílias e apoio ao desenvolvi­mento de capacidade nas instituiçõ­es.

O FRESAN tem como objectivo contribuir para a redução da fome, pobreza, vulnerabil­idade, inseguranç­a alimentar e nutriciona­l no Cunene, Huíla e Namibe

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VIGAS DA PURIFICAÇíO| EDIÇÕES NOVEMBRO Autoridade­s apostam no aumento da produção no âmbito do programa de combate à fome

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