Modernização do Exército é um desafio permanente
O mundo hoje é volátil, rápido e as coisas acontecem num abrir e fechar de olhos. Por isso, o Exército tem estado a aprimorar-se sempre, para que esteja à altura de defender o país
O Exército angolano assinala hoje trinta anos desde a sua criação. Instituído a 17 de Dezembro de 1991 num contexto difícil, aquele ramo das Forças Armadas Angolanas (FAA) sempre esteve engajado na defesa do território nacional e na preservação da paz. Em entrevista colectiva, o comandante do Exército, general Jaque Raúl, aponta os grandes desafios, como a formação permanente dos militares e a modernização Assinala-se hoje o 30º aniversário do Exército. Em linhas gerais, como está o processo de modernização?
O Exército em si, é uma sequência. A preparação e a sua modernização é uma sequência infindável. O mundo hoje é volátil, rápido e as coisas acontecem num abrir e fechar de olhos. Por isso, o Exército tem estado a aprimorar-se sempre, para que esteja à altura de defender o país em caso de alguma coisa de errado acontecer à Nação.
O que já foi feito e o que está por fazer?
Já muita coisa foi feita. A sua modernização está à vista. Nos 30 anos do percurso do Comando do Exército foram alcançados inúmeros feitos, desde a criação de academias, institutos, escolas de formação de especialistas e corpo docente com uma preparação à altura.
É visível essa necessidade de concorrermos para que as nossas formações estejam equiparadas às de outras escolas.
A maioria dos jovens, com idades compreendidas entre os 18 e 21anos, está a concluir o ensino médio e uns na Faculdade. Muitos estão a concluir o ensino superior. É esta nata que temos, é uma mais valia que precisa de ser treinada. Tudo isso faz parte do processo de modernização. Tudo isso tem como objectivo reduzir a dependência formativa dos nossos homens no exterior. Não quer isto dizer que vamos deixar de enviar quadros para serem formados lá fora, mas mandar já os formados para pós - graduação, mestrado ou um up date.