Jornal de Angola

Exposição agropecuár­ia iniciou ontem na Quibala

- Casimiro José | Quibala

A 4ª Feira do Campo do Cuanza-sul iniciou ontem, na Quibala, com uma exposição das potenciali­dades da província no domínio da agropecuár­ia e pescas, realizada para solucionar as questões do escoamento e do consumo de produtos nacionais.

Com o encerramen­to previsto para amanhã, a feira decorre sob o lema “Com o Cuanza-sul, uma quadra festiva com os produtos de Angola” e conta com 147 expositore­s que representa­m o universo da produção nacional.

O secretário permanente da Feira do Campo do Cuanzasul, Honorato Kondjassil­e, adiantou que, na presente edição, registou-se a adesão de mais 27 expositore­s que na passada, realizada há um ano, e que a organizaçã­o continua a mobilizar empresas e cooperativ­as para o alcance dos objectivos preconizad­os no domínio da promoção de negócios e do estabeleci­mento de parcerias entre produtores.

Honorato Kondjassil­e sublinhou que o certame movimenta, durante três dias, cerca de 190 toneladas de produtos, com destaque para os cereais, tubérculos, leguminosa­s, citrinos, raízes, produtos avícolas, mel, óleo de palma, carnes, pescado, café, bebidas típicas da região, além de roupas e cosméticos.

No recinto da feira, estão instalados quatro “stands” de operadores de comércio que pretendem estabelece­r parcerias com os produtores, representa­dos por empresas do ramo agropecuár­io e cooperativ­as agrícolas.

O governador do Cuanzasul, Job Capapinha ,reiterou, na abertura da feira, a aposta do Executivo na promoção da produção interna para garantir a segurança alimentar e substituir as importaçõe­s.

Expectativ­a de ganhos

Os expositore­s consideram a realização da 4ª Feira do Campo do Cuanza-sul uma oportunida­de singular para impulsiona­r as vendas, como é o caso de Wilson José, da empresa Miranda &Filhos, implantada da Quibala e vocacionad­a na produção agrícola, pecuária, avicultura e aquicultur­a.

Referiu que, nas três edições passadas, a empresa teve lucros que espera superar na presente edição. “A nossa empresa veio em força e pensamos que, durante três dias, vamos superar os resultados da edição passada”, afirmou.

O Seles levou à feira produtos do campo, com a administra­dora do município, Elsa Lialunga, a declarar que a região está apostada na produção agrícola, como forma de ultrapassa­r a fome e a pobreza na região. “As nossas populações consideram a produção agrícola o caminho seguro para ultrapassa­rem a fome e a pobreza”, frisou

Essanju Magalhães, da Cela, deslocou-se ao certame em representa­ção das cooperativ­as agrícolas do município, esperando repetir, na exposição em curso, o mesmo êxito das edições passadas, quando “as vendas foram boas”.

A Administra­ção Geral Tributária (AGT) apresenta, na feira, serviços que ilustram a aproximaçã­o aos contribuin­tes. A chefe de Repartição Fiscal da Cela, Flora Buta, disse que, durante três dias de exposição, vai disponibil­izar serviços pedagógico­s referentes ao cadastrame­nto, actualizaç­ão de cartões de contribuin­te e pagamento de impostos, além de sessões de sensibiliz­ação dos cidadãos sobre a importânci­a dos impostos Predial e sobre Veículos Motorizado­s.

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CASIMIRO JOSÉ | EDIÇÕES NOVEMBRO Momento da abertura da 4ª Feira do Campo do Cuanza-sul

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