França e Noruega jogam para a decisão do título
Gaulesas querem juntar coroa olímpica ao troféu reservado às melhores do planeta e as nórdicas ambicionam levar o quarto caneco para casa
França e Noruega decidem hoje, às 17h30, o título de campeã do mundo de andebol sénior feminino, em duelo marcado para o Palácio dos Desportos de Granollers, num duelo entre selecções que perseguem o resgate de um troféu já conquistado em ocasiões anteriores.
A França, campeã do Torneio Olímpico´2020, disputado este ano, em Tóquio, persegue a terceira conquista, depois dos triunfos nas edições de 2003 e 2017.
Com um conjunto dotado de excelentes jogadoras, aquela geração da selecção gaulesa pretende juntar à coroa olímpica a mundial e encerrar uma etapa competitiva dourada. Com um percurso imaculado até agora, as francesas ambicionam levar mais um troféu para casa.
Mas, para alcançar este desiderato têm de jogar quase na perfeição, pois terão pela frente uma equipa poderosa, que sabe tirar proveito dos erros das adversárias para ganhar vantagem.
A Selecção da Noruega, detentora de três títulos mundiais, conquistados em 1999, 2011 e 2015, ambiciona levar o quarto para casa. Depois de terem afastado as anfitriãs, as norueguesas estão com o moral e motivação elevados, pelo que vão entrar confiantes na partida e tentarão não dar tréguas às gaulesas, que também estão psicologicamente muito fortes, depois de terem afastado a forte Selecção da Dinamarca, numa partida em que tiveram de correr sempre atrás do prejuízo.
Tratando-se de uma final, seria arriscado avançar um provável vencedor, pois o desafio é de prognóstico reservado com cinquenta por cento de probabilidade de vitória para cada um dos contendores. Portanto, o desfecho é imprevisível.
Para chegar à final a França derrotou a Dinamarca, por 23-22, quando ao intervalo perdia, por 1012. A Noruega, por seu turno, desfeiteou a equipa da casa, por 27-21, depois de igualdade a 11 golos na primeira metade do encontro.
Tratando-se de uma final seria arriscado avançar um provável vencedor, pois o desafio é de prognóstico reservado com cinquenta por cento de probabilidade de vitória para cada um dos contendores