Cândida Teixeira aborda igualdade
O empoderamento da mulher é um grande desafio para a África e muito, especialmente, para a diplomacia africana, considerou, em Havana, a embaixadora de Angola em Cuba, Maria Cândida Pereira Teixeira.
Citada por uma nota de imprensa da Embaixada de Angola em Cuba, estas reflexões foram apresentadas pela conselheira Maria de Lourdes Freitas num workshop internacional sobre “mulheres na diplomacia”, organizado sexta-feira, pela Associação de Mulheres Asiáticas.
Cândida Teixeira sublinhou que este desafio foi lançado pelo Presidente João Lourenço, depois das eleições gerais de 2022, em que defendia 50 por cento de representação feminina no Governo e em todos os órgãos sociais.
Referiu que, apesar dos avanços registados na representatividade feminina na carreira diplomática na República de Angola, ainda se observam diferenças entre mulheres e homens neste sector. Na comunicação, destacou a contribuição da mulher nas conquistas sociais e apelou a ter mais atenção à presença feminina na diplomacia, considerando que se deve apoiar a luta contra todo o tipo de discriminação.
Sob o lema “juntas somos mais fortes”, o seminário contou com quatro temas: “A contribuição das mulheres diplomatas na promoção da igualdade entre mulheres e homens”; “Implementação de uma estratégia de integração de género na diplomacia”; “Contribuição das mulheres diplomatas, na prevenção e resolução de conflitos”; e “Cooperação entre mulheres diplomatas e Organizações Nãogovernamentais”.
Representantes da Jamaica, Gâmbia, Uruguai, Roménia, Indonésia e Cambodja, bem como do Fundo das Nações Unidas para as Populações em Cuba e de outros organismos internacionais participaram no evento.