Enfermeiros em greve
Técnicos de Enfermagem de Luanda estão em greve desde ontem.
Segundo o secretário para Assuntos Jurídicos e Laborais do Sindicato dos Técnicos de Enfermagem, Almeida Pinto, a greve foi convocada pelo facto de não ter havido entendimento num encontro mantido com o vice-governador de Luanda para a Área Política, Económica e Social, Dionísio da Fonseca.
O encontro, realizado, sábado, teve a duração de 11 horas, que não foram suficientes para que as partes chegassem a um entendimento, visto que o caderno reivindicativo apresenta 14 pontos, com destaque à falta de material gastável, de concurso de actualização de categoria dos profissionais de imagem e outros do Ministério da Saúde, de pagamentos dos subsídios do décimo terceiro para os funcionários que ingressaram em 2018, de subsídios de horas acrescidas, bem como péssimas condições de trabalho.
Almeida Pinto disse que a assembleia reúne hoje, com a governadora de Luanda, com mediação do Ministério da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social, com a finalidade de se avaliar a situação dos enfermeiros .Acrescentou que o caderno reivindicativo foi entregue à Direcção Nacional da Saúde, no dia 17 de Fevereiro do ano em curso, e, dada a morosidade na resposta, que devia ser dada em 90 dias, o sindicato viu-se obrigado a reivindicar os seus direitos, com uma greve, que terá a duração de cinco dias, para dar oportunidade da entidade empregadora se pronunciar.
Deu a conhecer que, para amanhã, está prevista uma assembleia, entre a entidade empregadora e os membros do Sindicato dos Técnicos de Enfermagem, que definirá ou não o levantamento ou a suspensão da greve.
O secretario para Assuntos Jurídicos e Laborais do Sindicato dos Técnicos de Enfermagem apela à entidade empregadora no sentido de evitar excessos, para que os piquetes não sejam retirados, para o bom atendimento ao cidadão.