Exposição no Dubai recebe em média 12 mil visitantes por dia
O pavilhão de Angola na Expo Dubai 2020 recebe, diariamente, uma média entre oito a 12 mil visitantes, anunciou, ontem, Albina Assis, a comissária do país no evento mundial, o primeiro grande depois do surgimento da pandemia da Covid-19.
Albina Assis, que falava à imprensa, a propósito da presença do Presidente da República, João Lourenço, no acto oficial do Dia de Angola na Expo Dubai, considerou uma média razoável, sobretudo, se se tiver em conta a situação de pandemia, em que há muitas restrições nas movimentações.
O número de visitantes ao pavilhão de Angola, disse, significa que o país tem sido procurado e que tem sido respeitado, sobretudo, em África.
“Angola vende a sua imagem, a de um país que se quer desenvolver, quer cooperar e afirmar-se, cada vez mais, no concerto das nações como um país desenvolvido”, afirmou Albina Assis, quando questionada sobre o que o pavilhão oferecia aos visitantes.
Significado da visita
A presença do Presidente João Lourenço no pavilhão de Angola na Expo Dubai representa o reconhecimento do trabalho de mais de três anos de Albina Assis e colaboradores na preparação do país nesta exposição internacional, disse a comissária, em declarações à imprensa.
“Ao longo das minhas sete presenças como comissária (nas Expo), temos o privilégio de termos um Chefe de Estado a honrar-nos no Dia Nacional”, sublinhou Albina Assis.
Para a comissária, a participação de Angola na Expo Dubai 2020 é aquela que merece, pois, por ser visível, se torna num país mais atractivo, sobretudo, aos olhos dos investidores, que “gostam de ver um país que se movimenta e se desenvolve”. “Angola tem procurado mostrar isso (aqui na Expo Dubai 2020)”, garantiu Albina Assis.
Representante do PNUD
O representante em Angola do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é um dos visitantes do pavilhão na Expo. Em férias no Dubai, Edo Stork, a mulher e a filha tiraram, ontem, um tempo para visitar a Expo. Mesmo sendo um residente em Angola, há mais de um ano, o diplomata holandês quis informar-se mais sobre o que o país mostra no Dubai.
Edo Stork disse ter saído emocionado do pavilhão de Angola, considerando ser um orgulho para si ver o país tão bem representado na Expo Dubai. Lembrou que o PNUD tem apoiado o programa do Executivo angolano de diversificação da economia, além de outros projectos com vista ao desenvolvimento do país.
A esposa de Stork também falou para os jornalistas. Achou “muito interessante” o pavilhão de Angola e considerou a Expo Dubai uma boa oportunidade para o país continuar a posicionar-se num patamar cada vez mais alto no concerto das nações.
De nacionalidade peruana, país cujo pavilhão está bem ao lado de Angola, a senhora Stork destacou as semelhanças da cultura angolana e do seu país, próprias da proximidade histórico-cultural entre a África e a América Latina.