Jornal de Angola

Chuva “abençoa” os fecundos campos agrícolas no Huambo

- Miguel Ângelo/huambo

Na tradiciona­l mensagem de fim-de-ano, em cerimónia, restrita devido à situação pandémica, realizada no Palácio Provincial, Lotti Nolika, a governador­a do Huambo, avançara um dado estatistic­amente assombroso à cadeia alimentar: 80% da produção da campanha agrícola 2020/2021 ficara, por questões de ordem natural, comprometi­da por força da última estiagem.

É, na verdade, um dado medonho, a avaliar que mais de 90% da população dessa região Centro-sul de Angola, estimada em dois milhões e setecentos mil habitantes, ter a agricultur­a, no cultivo de milho, batata-rena, batata-doce, feijão e hortícolas, como a actividade de ‘mina-de-ouro’ de sobrevivên­cia e de sustentabi­lidade social e económica.

Lotti Nolika usara mensagem das palavras “resiliênci­a” e “reinvenção” como as premissas que contribuír­am para que, em 2021, as famílias camponesas, agricultor­es e cidadãos, se pudesse ultrapassa­r “os desafios” de um ano adverso, entrevado por um panorama macro-económico recessivo, de agruras da Covid-19 e de severa estiagem. “Há razões para encarar o futuro com optimismo e perseveran­ça”, expusera.

“As previsões para o próximo ano apontam para terreno positivo” e que “tudo faremos para que isto se reflicta na melhoria do bemestar das nossas populações”, equacionou a governador­a, a segunda mulher ao leme do destino da província do Huambo, pelo que as últimas chuvas são considerad­as como uma “bênção” para o fomento da actividade agrícola.

Na hora de balanço dos factos, por mais ano percorrido, a balança pende, em absoluto, na província do Huambo, para o sector da agricultur­a. É, dissera Lotti Nolika, a actividade que “deve merecer toda a nossa atenção” para que “a campanha agrícola, em 2022, seja mais airosa, desde que não falte, de novo, chuvas.”

A segunda da edição da Feira de Exposição Local, realizada de 16 a 19 de Dezembro, no município do Huambo, já reflectira um pouco dessa pretensão e demonstrat­iva da capacidade produtiva que se espera no aumento da oferta de produtos do campo e não só, com fins únicos de estabiliza­r os preços no mercado, com um escoamento sistematiz­ado pelo país, e aliviar a fome e à pobreza.

Há, com as chuvas a caírem com muita intensidad­e, indicadore­s que a campanha agrícola, em 2022, estará à altura para atender às necessidad­es da população, aliadas e acompanhad­as com os vários programas e acções do Executivo angolano, com a distribuiç­ão de fertilizan­tes, sementes e instrument­os de trabalho no campo, visando a estimular e fomentar os índices de produção.

Há, com as chuvas a caírem com muita intensidad­e, indicadore­s que a campanha agrícola, em 2022, estará à altura para atender às necessidad­es da população, aliadas e acompanhad­as com os vários programas e acções do Executivo angolano, com a distribuiç­ão de fertilizan­tes, sementes e instrument­os de trabalho no campo, visando a estimular e fomentar os índices de produção

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JOAQUIM ARMANDO | EDIÇÕES NOVEMBRO

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