Chuva “abençoa” os fecundos campos agrícolas no Huambo
Na tradicional mensagem de fim-de-ano, em cerimónia, restrita devido à situação pandémica, realizada no Palácio Provincial, Lotti Nolika, a governadora do Huambo, avançara um dado estatisticamente assombroso à cadeia alimentar: 80% da produção da campanha agrícola 2020/2021 ficara, por questões de ordem natural, comprometida por força da última estiagem.
É, na verdade, um dado medonho, a avaliar que mais de 90% da população dessa região Centro-sul de Angola, estimada em dois milhões e setecentos mil habitantes, ter a agricultura, no cultivo de milho, batata-rena, batata-doce, feijão e hortícolas, como a actividade de ‘mina-de-ouro’ de sobrevivência e de sustentabilidade social e económica.
Lotti Nolika usara mensagem das palavras “resiliência” e “reinvenção” como as premissas que contribuíram para que, em 2021, as famílias camponesas, agricultores e cidadãos, se pudesse ultrapassar “os desafios” de um ano adverso, entrevado por um panorama macro-económico recessivo, de agruras da Covid-19 e de severa estiagem. “Há razões para encarar o futuro com optimismo e perseverança”, expusera.
“As previsões para o próximo ano apontam para terreno positivo” e que “tudo faremos para que isto se reflicta na melhoria do bemestar das nossas populações”, equacionou a governadora, a segunda mulher ao leme do destino da província do Huambo, pelo que as últimas chuvas são consideradas como uma “bênção” para o fomento da actividade agrícola.
Na hora de balanço dos factos, por mais ano percorrido, a balança pende, em absoluto, na província do Huambo, para o sector da agricultura. É, dissera Lotti Nolika, a actividade que “deve merecer toda a nossa atenção” para que “a campanha agrícola, em 2022, seja mais airosa, desde que não falte, de novo, chuvas.”
A segunda da edição da Feira de Exposição Local, realizada de 16 a 19 de Dezembro, no município do Huambo, já reflectira um pouco dessa pretensão e demonstrativa da capacidade produtiva que se espera no aumento da oferta de produtos do campo e não só, com fins únicos de estabilizar os preços no mercado, com um escoamento sistematizado pelo país, e aliviar a fome e à pobreza.
Há, com as chuvas a caírem com muita intensidade, indicadores que a campanha agrícola, em 2022, estará à altura para atender às necessidades da população, aliadas e acompanhadas com os vários programas e acções do Executivo angolano, com a distribuição de fertilizantes, sementes e instrumentos de trabalho no campo, visando a estimular e fomentar os índices de produção.
Há, com as chuvas a caírem com muita intensidade, indicadores que a campanha agrícola, em 2022, estará à altura para atender às necessidades da população, aliadas e acompanhadas com os vários programas e acções do Executivo angolano, com a distribuição de fertilizantes, sementes e instrumentos de trabalho no campo, visando a estimular e fomentar os índices de produção