Governo do Cunene garante bem-estar aos antigos combatentes
também foi comemorado na província do Cunene, na ocasião o vicegovernador para o Sector Político, Económico e Social da província do Cunene, Apolo Ndinaulenga, afirmou que o Governo tem trabalhado para a melhoria das condições de vida dos antigos combatentes.
Apolo Ndinaulenga disse ainda que “comemorar esta data é sempre motivo de grande satisfação e de homenagem àqueles que, sem medir esforços, destemidamente, deram de si para vencerem o colonialismo português”.
Apolo Ndinaulenga apelou a todos a continuarem a preservar as grandes conquistas, através da entrega ao trabalho de manutenção da unidade nacional e da paz, da solidariedade, do combate aos males, como a corrupção e o nepotismo.
Feriado no Dia dos Mártires
O nacionalista Amadeu Amorim defendeu, ontem, em Luanda, que o Dia dos Mártires da Repressão Colonial volte a ser feriado nacional, pela importância da data que indica a coragem do povo angolano na luta pela Independência.
Amadeu Amorim prestou estas declarações à imprensa depois de o vice-governador da província de Luanda, para a Esfera Política e Social, Dionísio da Fonseca, ter depositado uma coroa de flores no Túmulo do Soldadodesconhecido,nocemitério de Sant'ana. Reforçou que o 4 de Janeiro de 1961 e o 29 de Março de 1959 deveriam ser momentos históricos, porque foram destas datas onde saiu “o grito” que impulsionou a luta paraaindependênciadeangola.
Amadeu Amorim mostrouse insatisfeito com a forma como tem sido celebrada a efeméride, onde a deposição da coroa de flores é o ponto mais alto.
Já o secretário-geral da Associação 4 de Janeiro (Baixa de Cassanje), Jesus Alfredo, defendeu a construção de um monumento que simboliza todos os envolvidos na batalha. “Estão a ser feitas parcerias com empresas privadas para a implementação de projectos na zona da Baixa de Cassanje. Em 1961, dezenas de pessoas foram dizimadas, marcando o início da contestação à ocupação colonial, sobretudo o desrespeito à humanidade”.