MEP reestrutura marca “Feito em Angola”
para o Planeamento, Dalva Ringote, defendeu a necessidade de reestruturação da marca "Feito em Angola" como forma de transmitir no mercado interno e externo uma imagem compatível com a qualidades da produção nacional para atrair o interesse de novos mercados para exportação.
Dalva Ringote reconhece que existe um esforço por parte dos operadores económicos em produzir bens de elevada qualidade, motivo pelo qual o leque de produtos exportados permite que o país começa a ter uma dependência menor do sector petrolífero, com o sector da agricultura e outros minerais a terem um peso mais expressivo no Produto Interno Bruto, mas destaca a importância de melhorar a marca Feito em Angola.
A realização de um total de 77 feiras em 2021, no dizer da secretária de Estado, é um indicador plausível da resiliência da produção nacional perante as adversidades impostas pela Pandemia da Covid- 19 que deve ser reforçado por uma imagem mais forte daquilo que é a produção nacional por via da marca "Feito em Angola".
Dalva Ringote frisou que as feiras são uma plataforma não só de negócios, mas também um local em que as empresas possam interagir e articular vendas nos diferentes pontos do país, pelo que esperamos, em 2022, alcançar um número superior de formas a darmos visibilidade naquilo que é produção nacional.
A dirigente anunciou para breve a auscultação da classe empresarial com vista à reestruturação da marca "Feito em Angola" na qual, empresas, cooperativas e Organização não Governamentais (ONGS) serão chamadas a dar a sua contribuição, com finalidade de conferir maior visibilidade e fortalecer a identidade da produção nacional.
"Os empresários são os primeiros beneficiários, por isso devem agregar valor naquilo que Angola produz, de forma a ter acesso a outros mercados mediante a marca "Feito em Angola". O processo de auscultações terá início já nos próximos dias, no qual a comunicação social também terá um papel relevante", avançou.