Faltam postos de saúde e água potável
A falta de instituições
de saúde é outra grande batalha dos moradores do bairro, principalmente quando a questão toca à criança ou à mulher grávidas.
“Tem sido muito difícil para as famílias do bairro levar mulheres com dores de parto ou crianças em estado grave, durante a madrugada, para o Hospital Provincial Materno Infantil”, lamentou. O soba avançou ter já promessas das autoridades administrativas do Chitato, para construção de um centro médico no bairro. “Ate agora, nem uma única pedra foi movimentada”, desabafou.
A par da ausência de serviços de saúde, o bairro Kamaquenzo, também, enfrenta graves problemas de falta de água potável, o que leva maior parte da população a consumir água retirada directamente dos rios. Os rios Kamaquenzo, Karinhenga, Mussungue
e Chacassulo, que cruzam o bairro, sofrem inundações na época das chuvas e acabam por arrastar vários concentrados de lixo e dejectos, devido ao facto das áreas residenciais estarem muito próximas aos mesmos.
Inácio Sarianuma revelou que parte das doenças que afecta a população do bairro, como as doenças diarreicas agudas e infecções da pele, é provocada pelo consumo da água imprópria.
Actualmente, a zona tem tem seis chafarizes, construídos há alguns anos, dos quais três deixaram de funcionar, por falta de manutenção. Neste aspecto, a grande esperança da população está no projecto de construção de 150 quilómetros de rede de distribuição de água e de 1.500 ligações domiciliárias, que decorre, desde 2016, num financiamento do Banco Mundial.