CARTAS DOS LEITORES
Já muito se disse sobre a entrada principal, igualmente saída, do Zango para a Via Expressa, uma estrada sem alternativa para entrar e sair daquela localidade de Viana desde Calumbo. Eu vivo no Calumbo e espero ver essa situação melhorada nos próximos tempos para bem das famílias e muito em particular daquelas pessoas que têm de sair todos os dias de madrugada apenas para evitar os engarrafamentos recorrentes. Todos os dias úteis, logo pelas primeiras horas, é sempre difícil sair sem encontrar engarrafamento, assim como ao fim do dia, ao entrar. Não faz sentido que continuemos a testemunhar o crescimento do Zango com um volume de carros e pessoas que aconselham a criação de vias alternativas para entrar e sair do Zango. É incompreensível no médio e longo prazos que o estado de coisas se mantenha, razão pela qual me pergunto onde andam os nossos especialistas em demografia, urbanismo e mobilidade?
Incumprimento nos transportes Vivo em Viana e escrevo para a página de leitor do Jornal de Angola para abordar o assunto sobre a lotação de pessoas nos autocarros públicos e privados, em Luanda. Tem sido difícil compreender a forma como os motoristas e cobradores estão a consentir o excesso na lotação nos autocarros, nas carrinhas, nos transportes públicos e privados. Os responsáveis pelos meios de transportes e os agentes da Polícia Nacional deveriam trabalhar mais e fazer alguma coisa para imporem o cumprimento do Decreto Presidencial. Eu gostaria que os meios de transportes fossem mais rigorosos na hora de levar os passageiros, de preferência apenas sentados de acordo com o percentual permitido e não de pé. Não se pode levar as pessoas como se fossem mercadorias, pior numa fase como esta em que as regras sanitárias impõem muitas restrições. Noto que há ainda alguma resistência em muitos casos por parte dos operadores de transportes públicos e privados, mas felizmente a
Polícia Nacional começa a dar indicações de que está por dentro da situação. Espero que ganhemos consciência sobre o que está em jogo porque, como se diz e bem, com a saúde não se brinca. Haja cautela na lotação em todos os meios circulantes para bem da Saúde Pública.
Vivo em Viana e escrevo para a página de leitor do Jornal de Angola para abordar o assunto sobre a Segunda Igreja Baptista do Zango, que comemorou a quadra festiva com a oferta de bens diversos no Dia da Família sob o signo de “Natal com Amor”, no Hospital Municipal do Zango com bens diversos como, bolos, caixas de sumos, guardanapos, sandes, pacotes de batatas, bolinhos, pipocas e uma quantia em dinheiro no valor de kz. 240.000,00. A cerimónia correu bem. Este gesto de solidariedade, deveria ser constante e envolver actividades desenvolvidas pelas entidades religiosas e empresários angolanos.