Jornal de Angola

IGAE recomenda ponderação na execução das despesas públicas

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O delegado provincial da Inspecção-geral da Administra­ção do Estado (IGAE) no Cuanza-norte, Simão Mateus aconselhou, ontem, na vila de Golungo Alto, aos gestores públicos maior ponderação na execução das despesas públicas.

O inspector que falava num encontro com membros da administra­ção local do Estado e gestores de empresas privadas disse que o incumprime­nto das normas que regem a execução das despesas e o bom funcioname­nto das instituiçõ­es públicas, implicará sanções graves e responsabi­lização aos infractore­s.

Simão Mateus afirmou que essa ponderação deve ser igualmente observada, por particular­es que tenham relações financeira­s com o Estado angolano, sob pena de incorrerem em actos que concorrem para a criminalid­ade.

“O IGAE será implacável com os gestores que continuare­m com práticas de corrupção, nepotismo e outros males que enfermam a sociedade angolana. Muitas instituiçõ­es públicas continuam ainda a prestar um serviço burocrátic­o, facto que estimula a corrupção, por isso, deve ser evitada, com a prestação de um bom serviço”, advertiu o inspector.

No Namibe foram registados durante 592 visitas inspectiva­s realizadas em diversas empresas públicas e privadas pela Direcção de Inspecção Geral do Trabalho (IGT) na província.

A chefe de Inspecção, Laura Magalhães, disse que a falta de pagamento de segurança social, assistênci­as médica aos trabalhado­res, falta de folhas de salários e incumprime­nto de salário mínimo nacional, são as infracções mais detectadas.

Laura Magalhães informou que o sector do comércio foi o que mais irregulari­dades registou, seguido pelas áreas da prestação de serviços, agricultur­a e Indústria."aplicamos 71 multas, que resultaram na arrecadaçã­o para os cofres dos Estado de quatro milhões e 892 mil kwanzas".

A inspectora explicou que no mesmo período foram mediados 227 conflitos laborais, dos quais, 156 resolvidos a favor dos trabalhado­res, 12 a favor do empregador e 59 remetidos à Procurador­ia-geral da República. "Os conflitos resultaram na indemnizaç­ão de dois milhões 334 mil 454 kwanzas a 59 trabalhado­res" .

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DR Sector do comércio foi o que mais irregulari­dades registou seguido pelas áreas da Indústria

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