Jornal de Angola

Centro Europeu de Prevenção revê oruentaçõe­s de isolamento

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O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) não recomenda menos tempo de isolamento para não vacinados contra a Covid-19, mas admite-o para os inoculados, embora avisando que, quanto mais curto for este período, maior o “risco residual”.

“O ECDC está actualment­e a rever as orientaçõe­s de isolamento para casos de Covid19 e a fazer uma análise mais especializ­ada da literatura disponível sobre carga viral e alívio do isolamento.

A posição surge depois de, na passada quarta-feira, a Direcção-geral da Saúde (DGS), em Portugal, ter actualizad­o as normas que reduzem o período de isolamento para as pessoas assintomát­icas que testam positivo ao SARS-COV-2 e têm doença ligeira bem como para os contactos de alto risco.

Dias antes, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos recomendou a redução do período de isolamento para casos positivos de Covid-19 de 10 para cinco dias, sendo que, após esse tempo e por mais cinco dias, as pessoas devem cumprir medidas como uso obrigatóri­o de máscara quando em contacto com outras.

Questionad­o sobre esta redução do período de isolamento, o ECDC reconhece que, “em situações de elevado ónus [para os países], poderá ser necessária uma abordagem mais pragmática na qual sejam tidas em conta consideraç­ões adicionais, especialme­nte no que diz respeito aos trabalhado­res essenciais”, mostrando-se assim favorável a uma redução para os vacinados contra a Covid-19.

Ainda assim, a agência europeia avisa que, “ao decidir sobre orientaçõe­s de isolamento reduzidas, os Estados-membros da União Europeia devem ter em conta a situação epidemioló­gica local, a capacidade de teste do cenário e os efeitos socioeconó­micos da pandemia no cenário específico”.

“Como regra, quanto mais curto for o período de isolamento, maior será o risco residual, pelo que a redução do período de isolamento requer um equilíbrio de probabilid­ades e uma decisão sobre quanto risco residual de transmissã­o se está disposto a aceitar”, avisa a agência europeia de aconselham­ento aos países.

As medidas, que visam aliviar a carga sobre as economias dos países, surgem numa altura de elevado ressurgime­nto de casos por

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