Jornal de Angola

ANIESA encerra quatro unidades comerciais

- Ana Paulo

A Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA) encerrou a actividade comercial de quatro estabeleci­mentos, por falta de Alvará Comercial e por comércio sem facturas de aquisição.

A acção fiscalizad­ora ocorreu entre 6 e 20 deste mês e foi realizada pela Direcção da ANIESA de Viana, que contaram ao Jornaldean­gola sobre tal irregulari­dade, registada junto de uma farmácia, supermerca­dos e cantinas. Nos estabeleci­mentos em causa, registaram-se onze apreensões e sete acções de inutilizaç­ão de produtos diversos.

Tendo em conta as infracções cometidas pelos operadores económicos dessas unidades comerciais, a ANIESA garantiu que os mesmos serão multados e tão logo os mesmos regularize­m a documentaç­ão em falta, terão a possibilid­ade de reabrir as portas ao público.

Nesse período, o órgão regulador, através da Direcção de Investigaç­ão de Ilícitos

Penais (DIIP), deteve um cidadão nacional de 39 anos de idade, por se fazer passar por Comissário da Polícia Nacional e coagia o inspector-geral da ANIESA na busca de vantagens numa empresa multada por essa autoridade.

O referido cidadão foi presente ao Ministério Público, para o devido tratamento. Teve também fim semelhante um cidadão de nacionalid­ade chinesa, de 44 anos de idade, por cometer o crime de quebra de selo, desobediên­cia e corrupção passiva de funcionári­o.

A corrupção passiva de funcionári­o é quando um cidadão tenta corromper ou subornar, com valores monetários ou outros meios, um funcionári­o público ou uma pessoa especialme­nte obrigada a prestar um serviço público, facto que constitui crime.

Nas duas últimas semanas, a ANIESA central inspeccion­ou um total de 245 estabeleci­mentos, mais 38 que no período anterior, dos quais 148 registados na área do Comércio, 76 na Hotelaria e Turismo, 18 no sector da Indústria e três no sector da Saúde.

Nesses sectores de actividade, os inspectore­s em campo constatara­m 410 infracções de natureza diversas, tendo detectado, como casos recorrente­s, o contínuo exercício da actividade sem licença, a falta de asseio e higiene, a existência de produtos expirados e a mistura de produtos numa mesma arca de conservaçã­o.

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EDIÇÕES NOVEMBRO ANIESA central inspeccion­ou 245 estabeleci­mentos económicos

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