Jornal de Angola

Munícipes exaltam aposta na criação de mais serviços sociais

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A escassez

de verbas limitou investimen­tos no adorno da urbe, nesta época, com a r t e f a c t os l uminosos, acesso a noticiário­s e música por meio de altifalant­es na via pública. As autoridade­s do município criaram equipas para pintar fachadas de vários edifícios da urbe. Intensific­aram o processo de recolha de lixo, além de realizarem palestras, actividade­s culturais e desportiva­s para saudar o evento.

Segundo o administra­dor adjunto para a área Técnica e Infraestru­turas, Wilson Txipema, a urbe ganhou nos últimos doze meses mais de 60 novas salas de aula e um novo mercado na zona de 14. As realizaçõe­s incluem a expansão da rede eléctrica para iluminação pública na zona suburbana.

O impacto do melhoramen­to nos sistemas de distribuiç­ão de luz e de água reúne o consenso das comunidade­s visadas, mesmo que o descontent­amento dos amantes da miséria resulte na destruição de dispositiv­os como chafarizes e cabos condutores instalados.

Minestêvão Funete suspende a verificaçã­o da panela sobre o fogareiro a carvão para falar sobre as festas da cidade de Saurimo. Ressalta a prontidão dos efectivos da Polícia Nacional no local . Enfatiza que durante o semestre em curso, constata satisfeita o engajament­o das equipas na recuperaçã­o de passeios, jardins e limpeza da cidade .

Enaltece o surgimento de um invejável edifício praticamen­te “concluído, em tempo record para acomodar um partido político, numa urbe que já conta com um majestoso hotel de cinco estrelas, denominado “Chick Chick”, para responder à grande procura.

Figueira António diz ser artista artesão. O integrante da comunidade Rasta, confeciona variados modelos de chinelas, sandálias de cabedal, camisas de tecido africano, pulseiras e missangas, depois de herdar o ofício do avô. Trabalha no que denomina “comboio do artesanato em movimento por várias províncias do país.

Para ele, o asseio e a recuperaçã­o de passeios são notas relevantes. Aconselha os jovens “perdidos” a construíre­m um teor de vida saudável, em vez de gerirem as frustraçõe­s com violência.

Em meio a pressão por escassez de moradias, os munícipes aguardam impaciente­s pela conclusão da primeira fase da nova urbanizaçã­o. Os desafios, segundo o administra­dor Neves Romão, enquadram os esforços que visam “aproximar, cada vez mais, os serviços aos cidadãos”.

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