Jornal de Angola

Regulador investiga 29 casos desde 2019

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A Autoridade Reguladora da Concorrênc­ia (ARC) investigou, desde 2019, dezoito casos de acordos de fixação de preços entre empresas, para apurar se a conduta visava a restrição da concorrênc­ia no mercado nacional, declarou o administra­dor da instituiçã­o Nelson Lembe.

Ao falar no Fórum Nacional de Reguladore­s, realizado na quinta-feira, para assinalar o quarto aniversári­o da Lei da Concorrênc­ia, Nelson Lembe lembrou que os acordos de fixação de preços são proibidos nessa lei, acrescenta­ndo que 39 por cento dos casos investigad­os foram concluídos (cerca de sete), 11 foram arquivados, quatro resultaram na abertura de inquérito e três estão em curso.

Desde 2018, quando a lei entrou em vigor, foram emitidas 29 notificaçõ­es sobre actos de controlo de concentraç­ões de capital, para avaliar a lisura de fusões e aquisições, com a ARC a emitir pareceres sobre 83 por cento, ou 24 desses casos, tendo os outros cinco processos em tramitação.

Citada pela Angop, a fonte afirmou que, em 2021, embora fosse um ano de restrições por causa da Covid19, registaram- se mais notificaçõ­es (cerca de 10) e que, só nos primeiros cinco meses do ano em curso, já há um registo de oito.

O encontro discutiu assuntos como “Desafios da defesa da concorrênc­ia e da regulação económica”, “Articulaçã­o entre concorrênc­ia e regulação económica no sector da energia” e “O papel das entidades administra­tivas independen­tes na promoção do desenvolvi­mento económico”.

Angola tem 15 entidades reguladora­s, entre as quais, Banco Nacional de Angola (BNA), Comissão de Mercado de Capitais (CMC), Instituto Nacional das Comunicaçõ­es (Inacom), Instituto Regulador dos Derivados do Sector de Petróleos (IRDP) e Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (Arseg).

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