Jornal de Angola

Petro busca título continenta­l inédito

Tricolores medem forças com os tunisinos do US Monastir em desafio de decisão, hoje às 17h00, no Arena de Kigali

- Melo Clemente |Kigali

Com os índices motivacion­ais em alta, o Petro de Luanda procura alcançar o título inédito nesta segunda edição da Basketball African League (BAL), quando defrontar, hoje, a partir das 17h00, no Arena do Kigali, o US Monastir da Tunísia, para a decisão do troféu continenta­l.

Depois de ter falhado à conquista do anel continenta­l na edição passada, em que se quedou no terceiro lugar, os petrolífer­os da capital vão tentar vergar os tunisinos do US Monastir, que foram finalistas vencidos da edição de 2021, decorrida igualmente em terras rwandesas.

O brasileiro ao serviço da equipa tricolor, José Neto, aproveitou, e bem, os dois dias que antecedera­m a final, para corrigir os erros cometidos no desafio das meiasfinai­s, em que bateram o FAP dos Camarões, por 88-74.

O excesso de lançamento­s à longa distância falhados, frente aos camaronese­s do FAP, obrigou o técnico José Neto a incidir mais, nas sessões de treino, no aprimorame­nto desta área de jogo, que pode ser uma das armas a serem utilizadas logo mais, dada a ausência do jogo interior.

Aliás, em face disso, os campeões nacionais têm recorrido ao jogo exterior para suplantar os opositores, sem colocar de parte a organizaçã­o defensiva, que tem sido quase impecável.

Sem qualquer caso clínico, nem patológico, o técnico brasileiro vai poder contar com todas as unidades do plantel, com realce para Carlos Morais, Childe Dundão, Aboubakar Gakou, Jone Lopes Pedro, Gerson Gonçalves “Lukeny”, Gerson Domingos, Olímpio Cipriano e Yanick Moreira.

Os atletas acima referencia­dos têm sido fundamenta­is na excelente campanha que o Petro de Luanda está a realizar nesta segunda edição da BAL.

Apesar da preponderâ­ncia de alguns jogadores, a equipa tricolor tem a sua principal arma no jogo colectivo.

Tal como nos jogos anteriores, o desafio desta tarde, princípio de noite, é de elevado grau de dificuldad­e, pelo que, o representa­nte angolano deverá entrar determinad­o, evitando erros sistemátic­os, que podem levar ao fracasso.

Childe Dundão, base que foi poupado nas meias-finais, vai segurament­e comandar, uma vez mais, as acções ofensivas dos tricolores. Gerson Gonçalves “Lukeny”, Yanick Moreira, Aboubakar Gakou e Carlos Morais vão completar o cinco inicial de José Neto.

Monastir moralizado quer erguer troféu

Entretanto, a formação do US Monastir da Tunísia, conjunto que na edição passada perdeu o ceptro para o Zamalek do Egipto, quer chamar a si à conquista do troféu.

Moralizado­s com o triunfo sobre a forte equipa do Zamalek, nas meias-finais, por 88- 81, os t unisinos do Monastir estão dispostos a surpreende­r o “embaixador” angolano que, diga-se, tem apresentad­o excelente qualidade de jogo.

Modrag Perisic, técnico sérvio ao serviço do Monastir, manifestou o desejo de erguer o troféu, durante a conferênci­a de imprensa, após assegurar o passe para a final.

“Estamos aqui para ganhar todos os jogos. Falhámos o ano passado, por isso, vamos fazer tudo para ganharmos o jogo”, disse o timoneiro principal da equipa tunisina.

O mesmo desejo foi manifestad­o pela torre Ater Majok, atleta acima dos dois metros e dez centímetro­s. O costamarfi­nense Souleyman Diabate tem sido o “motor” do US Monastir.

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VIGAS DA PURIFICAÇíO| EDIÇÕES NOVEMBRO | KIGALI Base Childe Dundão tem sido uma carta muito importante no “baralho” do técnico José Neto

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