Pedido para mais autocarros públicos
Clemente Domingos, 28 anos, formado em relações internacionais, quer mais autocarros públicos para facilitar a mobilidade dos citadinos que reclamam mais oferta desses serviços para reduzir os aglomerados de passageiros nas paragens.
Não obstante isso, Clemente Domingos corrobora da opinião de que a cidade de Cabinda está a registar uma evolução social satisfatória, o que o anima bastante e que l he dá mais crença de que o futuro será ainda melhor.
“A cidade está a crescer de forma proporcional, precisa-se, no entanto, melhorar o ramo dos transportes públicos, criando mais rotas de autocarros em todos os sentidos para facilitar a mobilidade dos cidadãos”, disse o também morador do bairro Comandante Gika, que defendeu, por outro lado, a necessidade das autoridades competentes continuarem a dar mais atenção ao sector de desenvolvimento social, particularmente no que toca o desporto, para ocupar o tempo livre de muitos jovens.
“Os jovens devem estar inseridos em várias actividades ocupacionais para tornar a cidade mais dinâmica ainda”, defendeu Clemente Domingos, para quem o sector de saneamento básico pode ser também uma outra área em que os jovens, incluindo a sociedade no geral, podem se empenhar com acções de limpeza em “muitos bairros periféricos onde existe lixo”.
Jeovânia Yoba, 20 anos e estudante do 1º ano do curso de Gestão de Recurso Humanos, no Instituto Superior Politécnico Lusíadas, perfilou no mesmo diapasão, referindo que se sente bastante orgulhosa por saber que vive numa cidade em franco crescimento social, onde é visível muitas infra-estruturas sociais que conferem melhor dignidade a todo aquele que nela habita.
A título de exemplo, apontou o Terminal Marítimo de Passageiros e o Hospital Geral de Cabinda, dois importantes equipamentos sociais que “vieram proporcionar uma melhor qualidade de vida, não só aos munícipes locais mas também a todos habitantes da província”. “A nossa cidade tem estado a crescer e isso é muito bom”, reconheceu a estudante, que aconselhou a todos os munícipes no sentido de conservarem o património público que tem sido construído com muito sacrifício.
Márcia Bonito, 20 anos, colega de curso e instituição de ensino de Jeovânia, disse ser um orgulho viver na cidade de Cabinda, apesar de exigir em alguns bairros algumas dificuldades de ordem social, nomeadamente “irregularidades no fornecimento de energia eléctrica, falta de fontanários públicos, amontoados de lixo e, fundamentalmente, a delinquência”.
Apontou a paragem do Yema como o ponto com o maior índice de delinquência na cidade de Cabinda. A zona é frequentada maioritariamente por imigrantes ilegais da RDC. Aqui é frequente casos de assaltos de de carteiras, telemóveis e dinheiro.
Tal como António Gime, Márcia Bonito também deplorou a actuação dos moto-taxistas. “A Polícia deve actuar energicamente contra todos aqueles que desrespeitam as regras do Código da Estrada”, defendeu.