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Na quarta-feira, 25, Dia de África, o auditório do Memorial Dr. António Agostinho Neto (MAAN) acolheu, enquadrado no Centenário do seu patrono, o 4º colóquio da instituição sob o tema “Da Sagrada Esperança à Renúncia Impossível”. David Capelenguela, Petel
António Fonseca, directorgeral do Memorial Dr. António Agostinho Neto, deu as boas-vindas no evento prestigiado pela presença da secretária de Estado da Cultura Maria da Piedade de Jesus. “O legado de Agostinho Neto ultrapassa o nosso tempo e deve perenizar-se, para que, como agora, continue a merecer o estudo dos académicos e a inspirar novas gerações”, disse o também escritor António Fonseca.
Maria da Piedade de Jesus afirmou que o legado de Neto “tem sido, sem dúvida, fonte de inspiração, uma valiosa ferramenta de incentivo à criatividade literária entre os autores nacionais que vêm reproduzindo o imaginário e a identidade cultural das comunidades angolanas, através do texto literário, dando assim origem a uma nova vaga”.
Logo no início do colóquio foi assinado o Protocolo de Cooperação entre o Memorial
Dr. António Agostinho Neto e o Instituto Nacional do Património Cultural (INPC), representado pela sua directora Cecília Gourgel. As duas instituições comprometemse a conservar e a divulgar as nove pinturas que ilustram a obra “Sagrada Esperança”, além de oito esboços de gravuras, da autoria de António
Pimentel Domingues. As referidas obras serão expostas no Memorial, no quadro do Centenário do Presidente António Agostinho Neto e, posteriormente, de forma permanente.
Os objectivos a que os organizadores do colóquio se propuseram alcançar foram o seguintes: reflectir e testemunhar sobre a obra literária de Agostinho Neto e projectar os seus ideais expressos na respectiva obra poética; promover junto das novas gerações o conhecimento da obra poética e reafirmar o lugar de Agostinho Neto no panteão dos pensadores da libertação de África.