Jornal de Angola

Percalço do Petro vale melhoria de um lugar

Campeões nacionais regressam hoje ao país provenient­es de Kigali, capital do Rwanda, com a medalha de prata ao peito

- Melo Clemente | Kigali

Mesmo falhando o objectivo primordial, que passava pela conquista do t roféu da segunda edição da Basketball African League (BAL), a formação do Petro de Luanda conseguiu melhorar o terceiro lugar da edição passada, depois de perder a final, sábado, por 72-83, frente ao US Monastir da Tunísia.

Depois de fracassar na edição experiment­al da referida competição, que pelo segundo ano consecutiv­o, decorreu em solo rwandês, os campeões nacionais voltaram a cair para o desalento da nação tricolor, que sonhava com a conquista do anel continenta­l.

Aliás, as excelentes exibições dos petrolífer­os, quer no torneio de apuramento, quer na derradeira fase da competição, fazia crer que estes ergueriam pela primeira vez o ceptro.

As vitórias obtidas diante das formações do AS Sportive Salé de Marrocos e FAP dos Camarões, por 102-89 e 8874, em desafios referentes aos quartos-de-final e meiasfinai­s, elevou os índices de confiança da equipa petrolífer­a.

Diante do US Monastir da Tunísia, finalista vencido da primeira edição, os comandados de José Neto foram incapazes de neutraliza­r as acções ofensivas dos tunisinos, que mostraram discernime­nto nos momentos cruciais da contenda.

O scouting feito pelo técnico Perisic, acabou por anular algumas unidades do embaixador angolano, que até então, faziam grande diferença, designadam­ente Childe Dundão, Aboubakar Gakou, Olímpio Cipriano para além de Jone Lopes Pedro, que no dia da grande final “apagava” 32 velas.

No Petro de Luanda apenas três jogadores chegaram aos dois dígitos, nomeadamen­te Gerson Gonçalves “Lukeny, com 28 pontos, Yanick Moreira (18) e Carlos Morais que conseguiu anotar 12 pontos.

Os tricolores terminaram a prova com 262 pontos marcados, o que representa uma média de 87,3 pontos por cada encontro, números que, no entanto, estiveram distantes dos produzidos a nível doméstico, onde a média era 110 pontos.

A equipa tricolor sofreu 246 pontos, obtendo por isso, 82 pontos.

A equipa petrolífer­a esteve longe dos números produzidos no recém-terminado Unitel Basket, quer em ter termos ofensivos quer em termos defensivos.

Gerson “Lukeny” Gonçalves, com 55 pontos marcados, foi o melhor marcador da segunda edição da BAL. Carlos Morais, com 45 pontos, foi o segundo cestinha.

Entretanto, José Neto, comandante principal da equipa do Eixo Viário, considerou que os bravos rapazes deram o melhor na prova.

“Gastaria de felicitar os meus jogadores pela brilhante campanha que fizemos, apesar de termos falhado o grande objectivo, que passava pela conquista do troféu. Saímos daqui, com a certeza de que a próxima participaç­ão será melhor que esta”, augurou o técnico brasileiro.

Os campeões nacionais regressam hoje, segundafei­ra, ao país, provenient­es de Kigali, onde participar­am da fase final da BAL, de 18 a 28 deste mês.

 ?? EDIÇÕES NOVEMBRO ?? Extremo-base, Gerson “Lukeny” Gonçalves, 1,93 metros, marcou 28 pontos no jogo da final
EDIÇÕES NOVEMBRO Extremo-base, Gerson “Lukeny” Gonçalves, 1,93 metros, marcou 28 pontos no jogo da final

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