Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

- Palavras de encorajame­nto às pessoas para que usem sempre e sempre as pedonais. JOSÉ EURICO Viana MARCELINA SILVA Zango IV

Atropelame­nto mortal

Vivo em Viana, escrevo para a página de leitor do Jornal de Angola, sobre os atropelame­ntos por baixo das pedonais. Ontem, à noite, quando passei pela Estrada de Catete, vi uma pessoa estendida na estrada, por baixo da pedonal, por volta das 21 horas, de segundafei­ra, na rua chamada Brasileira, em Viana. As mortes por atropelame­nto, neste local, têm sido constantes, na maioria das vezes por causa da desobediên­cia das pessoas que insistem em dispensar a pedonal. Na sua maioria, ignoraram passar pela pedonal e optaram por passar às pressas, correndo o risco evitável. Nalguns casos, acabando mesmo por serem atropelada­s. Em determinad­os troços da Estrada de Catete, parece que o risco aumenta na proporção em que adiantam as horas, à noite, levando as pessoas a estarem entre a espada e a parede. Ou seja, correm o risco de serem molestadas na pedonal, à noite, sobretudo em zonas escuras e pouco frequentad­as e arriscam igualmente as vidas atravessan­do a estrada. Em todo o caso, vale sempre a pena passar pela pedonal, atendendo ao nível e a desproporç­ão do risco que se corre nos dois casos. Para terminar, endereço

Mortes misteriosa­s

Eu vivo no Zango IV e escrevo para a página de leitor do Jornal de Angola sobre a situação envolvendo quatro membros da mesma família, que foram todos encontrado­s sem vida em casa. Tratavam-se do pai, da mãe e os dois filhos, que tinham sido encontrado­s mortos, na manhã de segunda-feira, na referida localidade. Diz-se que um dos familiares que vive longe da zona, ligou para a casa, com a intenção de se comunicar com os membros do referido agregado familiar, mas ninguém respondeu. Atendendo ao silêncio, este familiar deslocou-se até à casa, encontrou as portas fechadas, "forçou" o portão e, quando entrou, encontrou toda a família sem os sinais vitais. Segundo a informação dos vizinhos, diziam, na altura, que cerca das 20 horas de domingo, viram algumas pessoas estranhas, transporta­das de carro, aparenteme­nte visitas que entravam e saíam da referida casa. Até hoje, não se sabe as causas das mortes ou eventualme­nte a causa única que motivou a morte de todos os membros do agregado familiar. Não sei até que ponto esta realidade irá levar as autoridade­s a optarem pela perícia legal para identifica­r as causas reais das mortes. Afinal, trata-se de um acontecime­nto que acabou por chocar as pessoas e se ficar sem esclarecim­entos, acho que a dor, o espanto e até algum pavor poderá invadir outros agregados vizinhos. Acho que as autoridade­s policiais e médico-legais vão procurar a todo o custo esclarecer o facto para apurar-se eventuais causas e responsabi­lidades. Independen­temente de que nada mais vai trazer as pessoas de volta, obviamente que, como defendem os juristas, os direitos das pessoas não terminam com a morte. Precisamos todos de saber as reais causas do sucedido como forma de se encerrar um assunto. A dor invade principalm­ente os mais próximos da casa em que vivia a família.

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EDIÇÕES NOVEMBRO
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