Jornal de Angola

Grupo extremista sofre várias baixas

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As Forças Armadas do Burkina Faso mataram 12 rebeldes em ataques aéreos, incluindo um influente líder extremista islâmico responsáve­l por várias emboscadas mortais, informou, ontem, o Governo burquinabê, citado pela imprensa local.

No passado dia 26 , o Exército bombardeou uma zona de rebeldes , cujo grupo se preparava para atacar um comboio que acabava de abastecer a cidade de Djibo, capital da província de Soum, na região Norte do Sahel.

Uma fonte ligada à segurança, que confirmou a informação, disse à rádio local Oméga que "foi um trabalho particular­mente minucioso dos Serviços de Informaçõe­s". Durante a operação, 12 extremista­s islâmicos foram mortos, incluindo o líder terrorista Tidiane Djibrilou Dicko.

Segundo a agência de informação burkinabe (AIB), Dicko liderou um ataque terrorista em Janeiro de 2020 contra a sua cidade natal, Silgadji (também na província de Soum), em que morreram cerca de 40 pessoas.

O grupo deste líder extremista também é responsáve­l por várias emboscadas mortais na estrada que liga as cidades de Bourzanga e Djibo.

Em Junho de 2021, Dicko deixou as fileiras do Estado Islâmico no Grande Saara ( EIGS) para se j untar ao Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM), ligado à Al-qaeda e à principal aliança extremista islâmica no Sahel.

No sábado passado, o Exército anunciou que havia matado 39 terrorista­s em várias operações realizadas nos dias anteriores no Norte do país.

O Burkina Faso sofre frequentes ataques de extremista­s islâmicos desde Abril de 2015, realizados por organizaçõ­es ligadas tanto à Al-qaeda quanto ao Estado Islâmico.

A região mais afectada pela inseguranç­a é a do Sahel, que faz fronteira com o Mali e o Níger, embora o extremismo islâmico também se tenha espalhado para outras áreas vizinhas e, desde 2018, para a região Leste.

A inseguranç­a fez com que o número de deslocados internos no Burkina Faso aumentasse para mais de 1,85 milhões de pessoas, segundo os últimos dados do Governo.

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DR Exército burkinabe continua a apertar o cerco aos rebeldes

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