Executivo realiza o sonho de oferecer melhores cuidados de saúde aos cidadãos
A nova unidade hospitalar, com 220 camas, no distrito de Camama, vai contribuir para a redução da mortalidade materno-infantil e assegurar mais partos institucionais
O Executivo realiza, aos poucos, o sonho de oferecer melhores cuidados de saúde aos angolanos, com a criação, em todo o território nacional, de um conjunto de unidades hospitalares “muito bem equipadas” e com capacidade para atender todo o tipo de doenças.
A avaliação foi feita ontem, à imprensa, pelo Presidente da República, depois de inaugurar o Hospital Materno-infantil “Dr. Manuel Pedro Azancot de Menezes”, no distrito de Camama, zona Sul de Luanda.
“O nosso plano está a ser executado pouco a pouco e acredito que, nos próximos anos, a obra que deixaremos no sector da saúde não será negligenciada”, declarou.
O Chefe de Estado sublinhou, a propósito, ser obrigação do Executivo trabalhar arduamente no sentido de não haver perdas humanas à nascença.
A nova unidade hospitalar, com 220 camas, vai contribuir, em grande medida, para o aumento da cobertura dos serviços de pediatria e maternidade na região Sul de Luanda, redução da mortalidade materna e infantil e assegurar o aumento de partos institucionais.
João Lourenço disse que unidades do género também estão a ser construídas nas demais regiões do país. Referiu-se aos “grandes hospitais” recentemente inaug urados n a s p r oví n c i a s d e Cabinda, Bié, Namibe, Luanda e demais províncias.
O Presidente da República disse ser compreensível que a província de Luanda, sobretudo, pela densidade populacional (cerca de 10 milhões de habitantes) acabe por ser a mais beneficiada em termos de maior número de unidades hospitalares.
“Para uma urbe como Luanda, onde as necessidades são maiores, os hospitais construídos ainda são poucos”, afirmou, salientando que as unidades em construção nos municípios de Viana e Cacuaco enquadram-se neste espírito.
João Lourenço reconheceu, por outro lado, a capacidade profissional dos jovens médicos cirurgiões angolanos dos Hospitais Josina Machel e Dom Alexandre do Nascimento. Afirmou que os mesmos têm realizado intervenções cirúrgicas, que são “verdadeiros milagres”.
“Verificamos que os profissionais de saúde mais jovens estão a fazer autênticos milagres. Vemos isso no Josina Machel e no Hospital do Coração ‘Dom Alexandre do Nascimento’, nos quais muitos jovens cardiologistas têm feito verdadeiros milagres”, declarou o Chefe de Estado.
Na mesma ocasião, João Lourenço elogiou e agradeceu a “entrega total e incondicional” dos profissionais de saúde, demonstrada, sobretudo, na fase de luta contra a pandemia da Covid-19, mesmo sem qualquer contrapartida do Governo.
O Chefe de Estado reconheceu a existência de um ou outro caso de profissionais que não respeitam o atendimento humanizado às populações , salientando que a tendência é acabar com esta prática. “Vamos seguir os bons exemplos da maioria, que dá um tratamento humano e adequado aos pacientes”, referiu.
João Lourenço disse que o nome do doutor Azancot de Menezes, dado à instituição, é uma homenagem ao “grande profissional”, que deu todo o seu saber e vida ao serviço da saúde e das populações no sector materno-infantil.
Antes de descerrar a placa, no gesto que marcou a inauguração, o Chefe de Estado assistiu a um vídeo que mostrou as diferentes fases de construção do empreendimento e outro que retratou a vida e obra do já falecido professor doutor Manuel Pedro Azancot de Menezes.