Buahri promete eleições livres e transparentes
O Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, prometeu, ontem, que as eleições gerais marcadas para 2023 serão "livres, seguras e transparentes".
"Sei que muitos estão preocupados com o aumento da insegurança devido às actividades terroristas em algumas partes do país. O Governo está a trabalhar duro para garantir que as eleições gerais de 2023 sejam seguras", disse Buhari, num discurso transmitido na televisão local por ocasião de mais um aniversário do Regresso à Democracia ao país
"Compatriotas nigerianos, o vosso direito de escolher o vosso Governo será preservado e protegido", acrescentou .
Numa altura em que os principais partidos já apresentaram candidatos para as presidenciais, o Chefe de Estado lançou um apelo à unidade: "Devemos manter uma atitude razoável durante a campanha e as eleições. Este momento não deve ser interpretado como "fazer ou morrer". Em democracia o povo tem de expressar a sua vontade. Deve haver vencedores e vencidos", sublinhou Buhari.
Sob críticas por um histórico considerado catastrófico, Muhammadu Buhari, está a terminar o segundo mandato e não poderá concorrer por força da Constituição.
Após anos de ditaduras militares, a Nigéria voltou à democracia em 1999, embora persistam problemas de insegurança, pobreza extrema, corrupção endémica e clientelismo.
O país é palco de uma insurgência jihadista há mais de 10 anos nas regiões Centro e Nordeste. Maior economia da África, a Nigéria está abraços com as consequências da guerra na Ucrânia, essencialmente devido à falta de alimentos.
Libertados 11 reféns
Os sequestradores que atacaram um comboio na região de Kaduna, no dia 28 de Março, libertaram, ontem, 11 dos 62 passageiros que os mantinham como reféns, após 75 dias em cativeiro, informou, ontem, a imprensa local.
A libertação é o resultado de negociações "intensas" entre o Governo e os "terroristas", disse um porta-voz do Executivo, Malam Tukur Mamu, citado pelo diário nigeriano "A Nação".
Durante o referido ataque ao comboio, que fazia o trajecto entre Abuja e Kaduna, e transportava 300 pessoas, nove morreram .